sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Carrinhos, alavancas e pedais

Minha mãe me levava pra escola num desses:


Primeiro um verde, do ano desse azul e depois um preto, um ano mais novo.

Não tenho saudades desse carro apesar de ter aprendido nele que a alavanca de câmbio não tinha relação com curvas à direita e à esquerda, propriamente. 

Como não tinha muita viadagem na década de 60, minha mãe me botava no banco da frente mesmo. Intrigado com a movimentação na alavanca do câmbio, inferí que se botasse pra lá (do ponto de vista do acompanhante), era pra virar pra esquerda. E pra cá (do mesmo ponto de vista), pra direita, a despeito da movimentação imprimida no volante (podiam ser ações complementares, não?).

Na minha primeira intervenção não autorizada quase arranquei os dentes das engrenagens da segunda marcha.

Ainda faltava relacionar a movimentação da alavanca entre os bancos com o pedal da esquerda, o que fiz tempos depois.

Mas esse azul aí ganhou placa preta.

2 comentários:

  1. Puta merda, que rolo... Belo auto!

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  2. Rolo? Apenas reminiscência bem véia por conta de um fato bem recente. Nada de complicado nisso.

    Né?

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