segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Placa preta

O texto a seguir é reprodução do Manual do Avaliador, publicado pela Federação Brasileira de Veículos Antigos:

"Manual do Avaliador

Para a correta avaliação de um automóvel antigo é necessário que o avaliador se atenha a alguns fatores que podem levar, ou não, a emissão de um Certificado de Originalidade (C.O.) ao referido veículo.

1 – Itens excludentesImpeditivos para a avaliação – Alguns itens descaracterizam a aparência do veículo e impedem sua avaliação, desclassificando-o para a obtenção da placa preta, conforme abaixo:

·Qualquer modificação ou alteração na carroceria – Serão aceitas apenas modificações feitas por encarroçadoras, sob encomenda do fabricante, como por exemplo: Karmann-Ghia, Bertone e Brasinca;
...
·Rebaixamento de suspensões;
...
·Rodas inadequadas – (tolerar opcionais de fábrica) – A mudança de aro e de tala será item excludente indiscutível. Caso como as rodas do Ford modelo “A” com a borda virada ou não, poderá ser aceito, mas os pontos da roda serão dados como zero. Exemplares exclusivos de um modelo especial serão aceitos apenas para o modelo especial em questão (como o Fusca 1600 S, que possuía rodas 14” e não 15” como dos outros modelos de Fusca).
..."

Tem mais itens excludentes. Bem mais. Peguei só três.

Tem gente que não segue o manual do avaliador:


Ví esse fusca sábado de manhã. Bonito e bem restaurado. Muito bonito e muito bem restaurado, por sinal. Mas tecnicamente não poderia ter placas pretas. 

Infelizmente.





quinta-feira, 27 de outubro de 2011

BMW art cars

Eu já sabia da existência desses art cars da BMW de longa data. Tinha até copiado a pintura de um deles num dos meus carrinhos de autorama.

Mas...

...só agora ví o método produtivo do Andy Warhol.

Então vamos combinar o seguinte, artistas: favor deixar a pintura de carros de corrida com especialistas em pintura de carros de corrida.

California

Ando roubando muitas fotos ultimamente. De vez em quando roubo até as legendas (menos Beetlejuice!).


Beetlejuice!









All pin-ups please report immediately!

Quando o alternate é (bem) melhor que o target

Pensei que fosse lenda mas achei um speakeasy de verdade. No século XXI. Em Sampa! (Fotos péssimas, claro, porque foram feitas com o mobile). Na verdade é um atelier de um artista plástico. Menos nas noites de quarta-feira.
















quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Smoking girl

Agora é feio fumar. Todo mundo condena isso. Só que eu crescí vendo propaganda de cigarro em todo canto. "Fume Peter Stuyvesant e coma muitas mulheres" (a marca eu peguei a esmo). Além disso, os carros de corrida mais bacanas que já correram no Brasil tinham o patrocínio da Hollywood (um dia mostro o Porsche 908 na escala 1:32 que fiz).

Como sempre fui adepto dos pequenos desaforos, que se bem colocados são até engraçados, posto essa foto dessa mina fumando.

A foto foi roubada num blog qualquer. O tratamento da imagem fiz eu mesmo.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Cool

Sobre antigomóveis

O clichê é ter comprado um carrinho antigo porque era admirado na juventude mas custava caro pacas e agora que sobrou uma graninha, pôde-se comprar um.

Esse é o clichê, acompanhado do fato do colecionador ter apenas esse ou esse e mais um carro antigo.

Não botei um carrinho lindo de propósito pra ilustrar esse post porque o dono só tem esse Opala. Aliás, é o daily driver dele. Mas ao fundo tá o meu GTE, com gente olhando como se deve: respeitosamente, sem botar defeito e com as mãos para trás.


Não é o meu caso, já que comprei um motor VW refrigerado a ar para preparar, que num lance do destino veio vestido com uma "capinha" de Puma. Daí em diante descobrí que Pumas são muito legais de dirigir.

Mas sou um caso fora da curva normal.

Voltando ao clichê, é  normal que se comece a frequentar encontros de carros antigos e que se faça contato e aproximação com algum clube de donos de uma dada marca ou modelo de carro véio.

Descobre-se então que são organizados passeios, exposições, almoços, jantares, viagens e comemorações as mais bizarras.

Formam-se amigos. Em seguida, panelinhas. Formam-se até clubes novos!

Aí que começa a merda.

Eu entrei numa dessa e hoje sou presidente do Puma Clube de São Paulo. Mas tem dois clubes de Puma em Sampa. Sampa comporta isso. Tem Puma pra caramba aqui. Pra ser presidente de clube de carro antigo o ideal é que essa pessoa conheça bem o carro e sua história além de gostar de promover "auê". Não sou o presidente ideal, apesar de gostar muito dos carrinhos lindos e procurar me informar com quem conhece de fato.

Como já falei, Puma é uma das melhores "capinhas" (se não for a melhor) para a plataforma VW a ar. O carrinho além de lindo é muito, mas muito gostoso de guiar desde que não se tenha a pretensão de pegar trânsito pesado ou mesmo acompanhar carros modernos em estradas por longos períodos ou percursos.

Mas tem gente que faz isso.

A merda é quando entra gente na história. Especialmente gente mais focada na organização de passeios, almoços, jantares, viagens e comemorações bizarras.

O foco deveria ser o carro. Sempre.

Pouquíssima gente foca no carro, exclusivamente. Eu faço isso e tenho a sorte de conhecer gente que também faz. Essas são as pessoas de quem me aproximei no meio do antigomobilismo. São bem poucas, diga-se.

Tanto é assim que reluto em organizar festas bizarras e passeios. Meu estilo de festa é outro. Festa é pra se divertir, na base do cada um por sí. Se o garçom tá atendendo direito, se o ar condicionado tá funcionando bem, se o preço é razoável, se a cerva tá gelada e abundante é problema de cada um. Passeio, então, nem se fala. Não tiro meu Puma da garagem pra andar em velocidade de féretro com gente que acha que tá guiando um bibelô.

Carros "gostam" de andar. Quem desfila é modelo. E se a festa bizarra pretende imitar o ambiente familiar, fico em casa mesmo que minha família é bem legal.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Flattered

Canso de ajudar antigomobilistas. A maioria, donos de Pumas (mas só os pequenos, que não gosto dos que tem motor de Opala*). Geralmente sem cobrar nada e ainda ouvindo desaforo porque demorei pra fazer o remendo/reparo/modificação/melhoria.

De vez em quando uma boa ação rende bom fruto. Uma foi essa, para o Flavio Gomes. Um cara gente fina que tem uns carros (e uns veículos de duas rodas) inacreditavelmente legais.

Deve ser por causa do bom astral da garagem dele, que era a "oficina" de três jovens xaropes (Chuvisco, Tite e eu) na década de 70.

*Toda regra tem exceção. O único GTB em que botei as mãos é um certo exemplar vermelho, cujos donos (o penúltimo e o último) são meus amigos, integrantes do Clube do Fiofó, participantes da PumaPizza de quinta-feira e também fundadores (um, quase) do Puma Clube.

sábado, 22 de outubro de 2011

CG!

Apesar da ressaca monstruosa depois da festa de ontem, prosseguimos na modelagem da capa do tanque da CGFR (CG cafe racer). Tá quase pronto pra laminar a capa em fibra-de-vidro:


Olhando de cima ficou uma graça:


Clay é um material muito bom de se trabalhar. Quente, é facilmente moldável com os dedos. Frio, aceita bem ser trabalhado com lâminas de aço. Tentei usar espátula de nylon mas não deu certo. Praticamente qualquer ferramenta que se assemelhe a uma lâmina de aço, como faca, régua, estilete, colher ou o que for funciona bem pra modelar este material. Vai da imaginação de cada um obter o formato mais adequado pra fazer curvas e reentrâncias.

Por conta da modelagem do tanque atrasamos o alinhamento e jateamento do quadro e da balança traseira. Mas como não temos prazo (apesar de eu estar com MUITA vontade de andar com essa motocicletinha), não tem motivo pra preocupação.

E por falar em modelagem...


...essa foto dá idéia de como se aplica clay. É com o dedo mesmo. A gente vai preenchendo os espaços entre os pontos de referência e raspando o excesso com uma lâmina. É relativamente fácil fazer a metade espelhada do outro lado tendo pontos de referência. Quase não é necessária nenhuma medição.

O que escapa da minha visão, sempre focada no que estou fazendo, o Everton enxerga e já avisa onde devo tirar ou botar clay.



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Oops!




Monoshock

E eu achando que tinha sido a Yamaha a primeira a usar balança traseira com um amortecedor só...

Bem antes da Yamaha já tinha isso. Olha só essa Vincent HRD não-sei-de-que-ano-mas-seguramente-do-fim-dos-40-ou-início-dos-50:

Moto e Arte

Arte de Gianmarco Magnani

Miss Universe

Começou com um pedido de ajuda num blog famoso. Acabou virando uma novela que teve vários capítulos e durou 83 dias.

Resumidamente tá neste post aqui o processo. Claro que várias intercorrências e períodos preguiçosos atrapalharam o bom andamento do processo. Andamento que incluiu uns 95 km de scooter no caótico trânsito de São Paulo pra comprar material e encomendar serviços.

Mas finalmente fui botar as mãos na Miss Universe. Ela é bonitinha, miudinha e curvilínea. Boa de olhar e botar as mãos, aliás. Com o dono olhando e achando o máximo!

He he he...

Olha só ela de ladinho:


E já com os emblemas aplicados.



No fim das contas (e da novela), uma tarde agradável com gente que gosta de carros antigos e de corrida. 

E interessante também já que entrei numa garagem que não via há quase trinta anos, por uma coincidência filha da puta. Pra dizer o mínimo. O dono da Miss Universe mora no mesmo prédio que meus primos moraram no fim da década de 70. Foi nessa garagem que comecei a fuçar em motos, com pouca iluminação e poucas ferramentas, depenando uma Yamaha AS3 pra participar de corridas ilegais e experimentando óleo de cozinha misturado à gasolina de uma Suzuki A50 II, em vez de óleo 2T.

Entrei nela com meu scooter. Ao sair fiz exatamente a mesma coisa que fazia com a Yamaha e com a Suzuki: mão no fundo na rampa do subsolo até a rua, mas sem saltar a calçada, desta vez por causa do ombro desmantelado (isso valerá um post - o fucking ombro).

De quebra, num galpão no Ipiranga, ainda tropeço nisto:

Réplica de carroceria de Karmann Ghia conversível em fibra-de-vidro.

E nisto:

Mini carroceria de Puma, também em fibra-de-vidro.

Não acabou aí a interessantíssima tarde de quinta-feira. Mas acredito que o dono da Miss Universe deva querer contar ele mesmo sobre uma incrível coleção de carros super legais que vimos depois. Pra mim foi uma aula de funilaria, pintura e acabamento caprichado em carros antigos e legais.

Eu embarco fácil numa viagem dessas outra vez. Alguém aí tem um emblema raro a ser reproduzido?

Consertando o post, essa carroceria aí de cima, a vermelha, não é uma mini de Puma. Bastante gente confunde isso e eu caí nessa também. Mas, antes tarde do que nunca: é um Marco GTO. Tem explicação bem detalhada no Puma Classic.



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Where is Wally?

No excelente blog do Felipe Nicoliello, o Puma Classic, tem uma seção chamada "Onde está o Puma Wally?". De vez em quando é difícil achar o carrinho lindo na foto.

De vez em quando, não. Quase sempre.

Mesmo assim vou inaugurar uma série nova de posts parecidos com os do cara que mais entende de Puma no Brasil (quiçá no mundo).

Então, onde está o felino Wally?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tapa na pantera?

Até que não. Mas é quase. Também, só faltava tapa na pantera né?

Mas a Flavia tem pegada. Alá ela aconselhando os fumantes, essa gente má que irrita os ecológicamente corretos:


Tem link pro blog dela aí do lado. Vão lá. É o Mil Vozes.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

CG!

Papai Noel chegou!

Tá bom. Não foi Papai Noel. Foi o carteiro mesmo. Ele trouxe isso:


Dentro tinha isso:


São as manoplas tipo bombata de borracha iguais às da antiga Yamaha RD 350 e o belíssimo espelho retrovisor que vai instalado na ponta do semi guidão esquerdo (já tinha avisado, né? A moto tem dupla personalidade: cafe racer e Formula Honda Replica. Vai poder "atacar" tanto numa como noutra modalidade).

E fui buscar as pedaleiras, finalmente. Estas são réplicas fiéis das usadas na FH. Alá elas já no quadro pra ver como fica o posto di guida:

Fica bem radical. Gostei.

Cada parte dessa moto tá tendo enredo de novela. As manoplas e o retrovisor a gente escolheu num site que só vende peças pra fazer motos no estilo cafe racer. O Everton fez a compra e recebeu um e-mail confirmando a encomenda mas sem dar o valor do frete. Eu achei que isso ainda ia acontecer mas... as peças chegaram sem confirmação de valor nenhum mesmo.

He he he...

As pedaleiras eu tive quase que implorar pro fabricante me vender. Ele não fez muitas. Fui buscá-las eu mesmo na oficina dele, que aliás é um ponto turístico pra lá de interessante pra quem gosta de motos antigas. Tinha várias BMW de vários anos, uma Yamaha TR3 em restauração e uma belíssima Ducati 250 1967 quietinha sob uma capa (que eu levantei, claro).

A gente já tinha decidido usar freio a lona na frente. Mas agora eu tô procurando o freio dianteiro da Honda CB 350 ou da Honda CB 250 ou da Honda CB 200, cujos espelhos e cubos são bem grandes e vai dar pra fazer uma modificação bem legal, além de serem mais eficientes do que o pequeno freio original da CG.

E de modo geral, tudo correu bem hoje: as peças da moto e as que eu tinha encomendado pro meu carro chegaram, minha luz estroboscópica de regulagem de ponto de ignição ficou pronta (tinha queimado - seu circuito eletrônico não é à prova de ôlho gordo)... 

Vou convidar a Gisele Bündchen pra sair. Vai que ela topa...

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Killing Heidi

Alguém já tinha ouvido esses aussies? Podia ser The Side Show Bobs o nome da banda também, né?


Alá mais uma:


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

11

11 - Não encherás meu saco em vão

Webers e Harleys

Eu achava que tinha como adaptar carburador Weber (Empi HPMX, Speed e Jaycee também) em motor V2 de Harley.

Alá a prova:


O cara botou um IDF ou IDA na Harley. Mas eu acho que fica mais legal botar um DCOE. Sem contar que deve dar pra trocar de caneta/gicleur com a moto andando mesmo.

Dogs


Adepto de Jah?

Help wanted


Vão aí do lado. Mil Vozes é o blog dela. Contatos "en directo" com ela.

He he he

Bum!

Custom Culture

Andei roubando umas fotos. Espero que os donos não se importem...