Nessa foto tem dois Pumas aparentemente bem diferentes. Três, na verdade, mas só dois deles tem muito em comum. Um deles, o do meio, é o meu:
O bege é um dos últimos modelos com parachoques cromados, também conhecido como 1980 primeira série. O vermelho, que está no primeiro plano e que já tem parachoques de borracha, spoiler dianteiro e lanternas caneladas do VW Brasilia (não aparece isso na foto mas não gosto muito de "olhar" o carro todo através da minha lente), é do mesmo ano mas da segunda série.
Até aí, pra quem conhece Puma, nenhuma novidade.
Mas vejam só que interessantes as plaquetas de identificação dos dois carros:
A de cima, cujo número do produto é 15.726, é a do GTE bege e a segunda, cujo número é 15.762, é a do GTE vermelho.
Peraí! GTE com parachoque de borracha? Mas a Puma não tinha mudado a sigla dos dois pequenos esportivos para GTC (o conversível) e GTI (o coupé)?
Tinha sim, mas não em 1980. Lembrei desse detalhe porque me referí a um conversível feito em 1982 como GTS e fui corrigido por um outro dono de Puma (todos são meio lesados. Todos...), porque o carro passou a ser designado como GTC.
Esse GTE vermelho de 1980 tem em todos os vidros a designação GTE, bem como na plaqueta de identificação. Então é um GTE. Mas com a cara de um GTI.
Sempre desconfiei que meu GTE (o bege) era um dos últimos produzidos com a carroceria anterior à do GTI. E é mesmo!
Foram feitos 36, só, depois do bege até que fosse fabricado o vermelho. No ritmo da linha de produção na época, não mais de uma semana separa o nascimento dos dois, que até puderam ter ficado juntos no pátio esperando serem enviados a seus primeiros donos.
Fantástico, isso, dos dois carros estarem estacionados juntos outra vez, 32 anos depois.
Quase gêmeos bivitelinos, são esses dois GTE.
Nao poderia ser um GTE com Kit Fibrão?
ResponderExcluirNão. Esse é um dos primeiros GTI mesmo. Conheço o cara que restaurou esse carro. Ele foi decapado até a fibra. Se fosse um Fibrão, teria como aferir. Mas não é.
Excluir