De vez em quando acompanho algum teste pra alguma revista, geralmente cumprindo uma função que só quem gosta de andar de carro ou moto compreende, que é dirigir.
Eventualmente fotografar.
Foi o caso do teste de 1.000 km da Suzuki V Strom 650A.
Essa moto aqui:
Eventualmente fotografar.
Foi o caso do teste de 1.000 km da Suzuki V Strom 650A.
Essa moto aqui:
Na moto, Eduardo Zampieri, aka Minhoca. Em volta da moto, um kit que custa R$ 4.000,00, que compreende umas bolsas (4 delas) de "prástico" e a estrutura que as suporta, um protetor de alumínio pro motor e pro escapamento (tá certo, vai, que é bem estiloso), um parabrisa gigante e o freio ABS, acho.
Quatro paus...
Normalmente esses testes tem produção barata. Mas mais ou menos barata, que eu não como feijão com arroz e nem carne vermelha. Então a conta já aumenta um pouco por conta da minha comida, que não é "comercial".
He he he...
O outro integrante da pequena trupe é o imprescindível fotógrafo. No caso, o competente Rodrigo Nikon Zaim:
Lente de 300 mm fixa. Lente fixa é pra pouca gente.
"Normalmente a gente usa pro apoio algum carro que esteja sendo testado por outra revista da editora, mas dessa vez não tinha nenhum disponível." O futuro imediato apontou então para 1.000 km à bordo do...
Primeiro de vários reabastecimentos.
...Bongolino!
Sim! Um Kia Bongo VAZIO. Apesar de poder transportar mais de 1.000 kg na sua vasta e devassada caçamba, fomos eu, Rodrigo Zaim, nossas bagagens e bagagens do Minhoca pulando dentro da apertada boleia do caminhãozinho.
Só o Bongolino já justificava eu querer dirigir um monte de quilômetros em dois dias. Fazia tempo que não degustava (se é que isso é possível) um motor diesel, ainda mais um desse tipo, turbocomprimido, common rail relativamente recente, de alto giro e ótimo desempenho.
O carro de apoio nessa pauta tem apenas essa função: apoiar o jornalista-que-cumpre-quilometragem com a moto. Eventualmente é usado para imagens feitas com o tema em movimento, que foi o caso. E eu guiei o câmera car (nome pomposo pro Bongolino) porque não tinha mais ninguém disponível e por já ter feito uma sessão de fotos bem parecida. Bem parecida mas que ficou uma merda um lixo não por ter sido eu o fotógrafo mas porque o motorista do câmera car (uma pickapona americana) não era capaz de dirigir suavemente. Mas este é outro assunto.
O percurso do teste é bem interessante: Imigrantes até o Guarujá, daí pela BR 101 até Ubatuba, então serra de Taubaté até São Luis do Paraitinga, adiante até Campos do Jordão, daí até Santa Bárbara d´Oeste e de volta pra São Paulo. É interessante porque é cheio de locações legais como esta aqui:
É a simpática ponte de Barra do Una, único vilarejo que tinha posto de gasolina (na verdade uma vendinha com uma bomba na porta) em boa parte do litoral norte do estado de São Paulo. Essa pinguela não tinha esses "corrimões" verdes. E uma vez, tendo esquecido o "traçado" e acreditando que a pinguela ficava adiante mais umas três curvas, entrei nela absolutamente de lado com um Fiat 147. Isso lá em 1983 ou 4. Não vem ao caso agora mas ambos sobrevivemos.
Lá no fundo, Ilha Bela:
Enquantos uns trabalham, outros esperam.
Ou passeiam...
Na manhã seguinte...
Vista da varanda da pousadinha legal pra caramba.
Chuva!
Chuva obriga que se tome atitudes sérias:
Saco plástico no pé apenas retarda o inevitável...
Eu é que não saio de dentro do Bongolino. Não botei saco plástico nos pés...
Bom mas, e a moto? Sobre a moto quem fala é o Minhoca, na revista Motociclismo. Vão lá comprar.
Update: As ótimas fotos do Zaim estão aqui. Só clicar em 'fotos'.
Nenhum comentário:
Postar um comentário