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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Alfa Romeo, só que não.







É bonito. Não se pode negar. Linhas flúidas mas mesmo assim bastante agressivas. De quebra, muito proporcionais. O desenho desse carro não fica atrás desses aqui.

Só que não é um Alfa Romeo.




Sim! É um Puma GTS! Ou... era. 

Esse carro foi feito no mesmo lugar de onde saiu o Puma GT 1967, que eu achava extensamente modificado mas nem acho mais, do Stefano.

Agora, pra mim, tá desfeito o mistério da qualidade do trabalho feito no Puma GT 1967. Essa oficina foi responsável pela criação e execução do San Vito em 2008, carro bastante comentado e fartamente divulgado à época.

Alá ele:


Quem tá chegando de Júpiter agora e não sabe nada sobre o San Vito, pode ler nesse link aqui.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Interlaken, no traço


O autor, Wagner Beegola Gonzales, acha que tem que melhorar o traço e bla bla bla... Eu acho que já tá bom assim. Esse é um dos primeiros sketches dele usando mesa digitalizadora. 

Nada se perde. Nem os primeiros testes de equipamentos ou midias novas. Esse aí perigas virar camiseta. Eu faço virar. 

He he he...

sábado, 7 de julho de 2012

Maluco beleza

Parece conversa de maluco a entrevista que o Felipe Nicoliello fez com o Anisio Campos. Na verdade até é. Segundo o Commendatore Ceregatti, maluco tem imã. Com isso ele quer dizer que gente que pensa parecido acaba se encontrando.

E eu acredito nisso piamente.

No vácuo do projeto da filha do Anísio, a cineasta Raquel Valadares, Felipe e Diedro Meliga (bacana o nome do cara, não? Quase uma ordem: "Diedro! Me liga!) gravaram esta conversa muito legal sobre criação de carros, especialmente do Carcará.

O Carcará, pra quem tá chegando de Júpiter hoje, é este carro aqui:


Tá cheio de informação sobre esse carro na internet e não vou repetir aqui. No ótimo Autoentusiastas tem um texto legal (e bastante preciso) escrito pelo Bob Sharp, que tava lá no dia do recorde de velocidade brasileiro para carros de 1000 cc. Tão lá as histórias já esmaecidas na memória do Anísio sobre o volante do Norman Casari, da sway bar (vamos falar direito, mas pode ser barra estabilizadora também) esquecida na fábrica em São Paulo pelo Miguel Crispim (pra mim esse cara é deus na terra - adoro conversar com ele) e a solução adotada na hora pra acabar ou diminuir a atitude de caçar frango do carro por causa da falta da sway bar dianteira, que foi o empréstimo do  par de pneus dianteiros do DKW de uso do Bob. 

Sem me alongar muito, naquela época só tinha um tipo de pneu radial no Brasil: o Cinturatto, que era duro pra caramba. Duro no sentido de ter suas paredes laterais muito rígidas, o que confere uma resposta muito rápida a inputs dados no volante do carro. Resolveram isso na raça, botando o volante grande do Norman e um par de pneus diagonais Spalla di Sicurezza dos carros fabricados em série. Só que o Cinturatto podia andar até 240 km/h e os pirellinhos de rua não, com alto risco de se desmancharem.

Ainda mais, o carro podia ter feito uma média de velocidade muito maior do que os 212 km/h (pra valer o recorde tem que ir e vir num lapso de tempo estabelecido pelo órgão certificador, que não lembro qual é). Só que o motor 2T preparadáço deu uma travada e passou a gerar menos potência do que deveria.

A entrevista, filmada pelo Felipe, tá no blog dele, neste link aqui.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

AC

As associações mais comuns entre Anísio Campos, o designer e carros fica nos modelos modificados pela Dacon e pelo envolvimento com a fábrica Puma. Menos eu, claro, que tô fora da curva padrão. Anísio Campos pra mim é o cara que bolou o primeiro carro de corrida brasileiro feito em pequena série.

Esse aqui, ó:


Mas a filha dele tá fazendo um documentário sobre sua obra. Bem legal, inclusive. E ela tá levantando uma grana pro projeto, o que acho digno e justo.

O teaser é esse aqui:



Detalhes sobre o projeto da Raquel Valadares estão nesse link aqui.