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sábado, 19 de julho de 2014

Dois tempos

Um carro de corrida é tão bom quanto a preparação que tem embarcada. E só. Quase qualquer carro acaba ficando rápido se for montado com critério e bom senso. Tem até uma Kombi taxi que usa mecânica Porsche que faz de sparring muito carro esportivo de boa griffe.

Mas o caso agora é de um carro que deixou de ser fabricado em 1967 e deixou de participar de competições oficialmente um pouco antes disso. Esteve em autódromos tanto de asfalto como de terra por um bom tempo ainda, nos rincões do sul do país.

Um conhecido jornalista carioca radicado em São Paulo líricamente usou um DKW nas corridas da Classic Cup por algumas temporadas até substituí-lo por um... Lada.

Critério e bom senso, sempre.

Mas em visita a famoso e conceituado preparador paulistano fui apresentado a um DKW de corrida nada lírico.

Edimar Della Barba, o mago da preparação dos motores VW refrigerados a ar, ataca motores tricilídricos a dois tempos com a mesma volúpia.

Alá:

Coletor de escape artesanalmente feito. Coisa de joalheiro.

Motor montado bem mais baixo do que o original de fábrica.

Caixa de marchas do Gol com motor refrigerado a ar.

Refrigeração ainda a termo sifão, só que com alguns upgrades.

A alavanca no assoalho (originalmente na coluna de direção) e o varão de
acionamento ainda estão na versão "rascunho".

Suspensão original, modificada. Ainda usa o feixe de molas transversal.

Como em todo produto com a griffe Della Barba, acabamento impecável. 

Perfís de alumínio dobrados como se fossem finos origamis.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

VEMAG

Não lembro de ter visto ou blogado esse documentário inacreditável da Vemag. Em todo caso, tá ele aí. Mais uma empreitada cultural da Dana. 

sábado, 7 de julho de 2012

Maluco beleza

Parece conversa de maluco a entrevista que o Felipe Nicoliello fez com o Anisio Campos. Na verdade até é. Segundo o Commendatore Ceregatti, maluco tem imã. Com isso ele quer dizer que gente que pensa parecido acaba se encontrando.

E eu acredito nisso piamente.

No vácuo do projeto da filha do Anísio, a cineasta Raquel Valadares, Felipe e Diedro Meliga (bacana o nome do cara, não? Quase uma ordem: "Diedro! Me liga!) gravaram esta conversa muito legal sobre criação de carros, especialmente do Carcará.

O Carcará, pra quem tá chegando de Júpiter hoje, é este carro aqui:


Tá cheio de informação sobre esse carro na internet e não vou repetir aqui. No ótimo Autoentusiastas tem um texto legal (e bastante preciso) escrito pelo Bob Sharp, que tava lá no dia do recorde de velocidade brasileiro para carros de 1000 cc. Tão lá as histórias já esmaecidas na memória do Anísio sobre o volante do Norman Casari, da sway bar (vamos falar direito, mas pode ser barra estabilizadora também) esquecida na fábrica em São Paulo pelo Miguel Crispim (pra mim esse cara é deus na terra - adoro conversar com ele) e a solução adotada na hora pra acabar ou diminuir a atitude de caçar frango do carro por causa da falta da sway bar dianteira, que foi o empréstimo do  par de pneus dianteiros do DKW de uso do Bob. 

Sem me alongar muito, naquela época só tinha um tipo de pneu radial no Brasil: o Cinturatto, que era duro pra caramba. Duro no sentido de ter suas paredes laterais muito rígidas, o que confere uma resposta muito rápida a inputs dados no volante do carro. Resolveram isso na raça, botando o volante grande do Norman e um par de pneus diagonais Spalla di Sicurezza dos carros fabricados em série. Só que o Cinturatto podia andar até 240 km/h e os pirellinhos de rua não, com alto risco de se desmancharem.

Ainda mais, o carro podia ter feito uma média de velocidade muito maior do que os 212 km/h (pra valer o recorde tem que ir e vir num lapso de tempo estabelecido pelo órgão certificador, que não lembro qual é). Só que o motor 2T preparadáço deu uma travada e passou a gerar menos potência do que deveria.

A entrevista, filmada pelo Felipe, tá no blog dele, neste link aqui.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Decavê

Eu não sabia disso e provavelmente vão cair matando por conta da minha ignorância. Mas é que DKW não é (não era, vai) o carro brasileiro véio que eu gosto mais. Nem tivemos em casa, que eu me lembre, mais do que um DKW. E nem era o feito no Brasil o fumacento que ocupava a vaga hoje pertencente ao meu Puma.

Mas tem uma revenda DKW em São Leopoldo no Rio Grande do Sul que tem peças novas, produzidas hoje, pro carrinho.

Demais, isso.

(Favor abstrair a trilha sonora)

Mas tem um item que eles não tem e eu tenho. A réplica do emblema DKW.