sexta-feira, 21 de março de 2014

42


Quarenta e dois. Assim que Ayrton Senna era conhecido no kartódromo de Interlagos. E era o 42 que a gente corria pra ver andando, quando ia pra pista. Um cara quieto. Tímido, até. Mas boa gente.

Me incomoda o tanto que o mitificaram. Era um cara como qualquer outro, só que mais dedicado um pouco. E mais determinado.

Sem galvãobuenificar e sem pachecar, Lucio Pascual Gascón, o Tchê, seu primeiro preparador, conta várias histórias legais sobre Ayrton numa entrevista bem conduzida pelo Jayme Barbarisi aqui nesse link. Podem pular já pro minuto 27 (acho), que é quando começa o assunto Senna.

Os dois campeonatos mundiais que lhe foram tomados, seus motores míticos, o aprendizado com o Tchê, a rivalidade com Chico Serra, o pega com Waltinho Travaglini, o Tchê conta tudo.

A fotografia eu catei do Ricardo Becheli, que tava nesse grid mas mais pra trás. O cabeludo de camiseta branca é o Tchê.

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