segunda-feira, 28 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Vai CONTROLAR a PQP!
Não costumo nem comentar esse tipo de assunto mas agora é conveniente e oportuno, já que a Shadow bobber tá indo fazer inspeção no Controlar.
Mas o site do Estadão anunciou hoje que o Ministério Público pediu o afastamento do prefeito G. Kassab por fraude na inspeção veicular em São Paulo. Aqui, ó.
Desde que inventaram essa merda que eu digo que não passa de caça níquel. Não passa disso por vários motivos. Pra mim o mais importante é a ineficácia dessa medida. Quem tem carro velho (não antigo, de placas pretas, que tá dispensado disso) que não passa de jeito nenhum acaba se virando. Eu mesmo conheço oficinas que alugam motores inteiros que passam na inspeção. Conheço gente que tem vários carros, todos colecionáveis, que levou TODOS e todos foram aprovados. Com o mesmo motor.
He he he...
Não vou discutir a validade disso e também não vou entrar no mérito do cuidado que um dono deve dispensar a seu carro e nem a capacitação técnica do mecânico que realmente bota as mãos nele.
É óbvio que uma pessoa com um mínimo de senso de civilidade deve manter seu carro ou moto dentro dos padrões de emissão (e não só isso) que o fabricante preconiza em função de determinação da agência encarregada de fiscalizá-lo.
Mas agora há luz no fim do túnel. Vão lá ler o artigo do Estadão.
Eu acho que essa merda acaba mais cedo ou mais tarde.
E vou mesmo acabar fazendo adesivos pra distribuir pros meus amigos: "Vai CONTROLAR a PQP!"
Mas o site do Estadão anunciou hoje que o Ministério Público pediu o afastamento do prefeito G. Kassab por fraude na inspeção veicular em São Paulo. Aqui, ó.
Desde que inventaram essa merda que eu digo que não passa de caça níquel. Não passa disso por vários motivos. Pra mim o mais importante é a ineficácia dessa medida. Quem tem carro velho (não antigo, de placas pretas, que tá dispensado disso) que não passa de jeito nenhum acaba se virando. Eu mesmo conheço oficinas que alugam motores inteiros que passam na inspeção. Conheço gente que tem vários carros, todos colecionáveis, que levou TODOS e todos foram aprovados. Com o mesmo motor.
He he he...
Não vou discutir a validade disso e também não vou entrar no mérito do cuidado que um dono deve dispensar a seu carro e nem a capacitação técnica do mecânico que realmente bota as mãos nele.
É óbvio que uma pessoa com um mínimo de senso de civilidade deve manter seu carro ou moto dentro dos padrões de emissão (e não só isso) que o fabricante preconiza em função de determinação da agência encarregada de fiscalizá-lo.
Mas agora há luz no fim do túnel. Vão lá ler o artigo do Estadão.
Eu acho que essa merda acaba mais cedo ou mais tarde.
E vou mesmo acabar fazendo adesivos pra distribuir pros meus amigos: "Vai CONTROLAR a PQP!"
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Festa!
Vão lá que é legal.
Favor clicar aí em cima para detalhes. Mas é sexta, dia 18, das 9 e 1/2 em diante. Pumas estacionam na porta.
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Flat out
Interlagos é uma pista legal. Bem exigente mas bastante segura tirando o setor do Café onde costuma morrer gente de vez em quando.
Só detalhe.
Corridas de carro são perigosas.
Mas Interlagos foi uma pista maravilhosa, já. De impor respeito em quem ia guiar lá. Tinha curvas de alta, o que já não tem mais.
O Expedito Marazzi classificava as curvas pela velocidade: baixa, até 100 km/h, média, entre 100 e 150 km/h e de alta velocidade, acima de 150 km/h.
A 1, a 2, o Sol e o Café eram de alta. O Café nem tanto porque era (ainda é) apenas uma reta torta.
As de alta eram foda. No seco, tudo bem. Fáceis de fazer flat out (pé pregado no assoalho, borboletas dos carburadores completamente abertas).
Mas na chuva...
Eu fui instrutor do Curso Marazzi de Pilotagem por muito tempo e gostava bastante de fazer isso. Sempre tinha alguma coisa a aprender com o Expedito. Fosse de corrida ou de vida. Era ótimo passar a tarde conversando com ele.
Numa quarta-feira chuvosa deixei meu Gol 1600 racer em casa e fui com um outro, igual mas não modificado pra enfrentar corridas.
Ninguém na pista. A chuva era forte. Bem paulista.
Na conversa agradável de sempre com o Expedito perguntei se era possível fazer a 1 flat de Gol 1600.
"Cadê teu carro?"
"Tá lá. Toma a chave."
A gente tinha isso em comum apesar da grande diferença de idade: a extrema falta de juízo. Não que fossemos completos idiotas, mas confiávamos ambos nos nossos respectivos tacos. Mas o Expedito tinha mais hora de vôo. Bem mais.
"Vou andar só no externo pra não perder muito tempo com isso."
"Faz como quiser, Expedito."
Todo mundo foi pra beira da pista na frente do último box (o mais perto da entrada da 1) pra ver o carro passando e principalmente escutar o motor. A gente sabe quando o piloto alivia o pé do acelerador mesmo que só um pouquinho. O ruído na altura dos filtros de ar diminui um pouco.
Na primeira passada, uma tiradona de pé. Já tinha gente querendo fazer aposta em grana. A chuva tava forte ainda.
Na segunda, uma tiradinha bem na hora de inserir o carro na trajetória, deslocando o peso pra frente e deixando a traseira solta. Do lugar que eu tava dava pra ver o Expedito virando suavemente a direção.
Ele sabia guiar.
Na terceira, quando deu pra ver a frente empinada do Gol 1600 passando pela linha de chegada, foquei no barulho dos carburadores. Naquele ponto da pista o Gol já vinha bem perto da sua velocidade máxima, com os dois Solex 32 engolindo bastante ar e fazendo um barulho maravilhoso.
Carburadores fazem um barulho lindo. Mesmo!
O Gol deslizou suavemente pra dentro da 1.
O barulho do motor não mudou até a saída da 2.
Missão cumprida. Dava pra fazer flat a 1 e a 2 com aquela quantidade de água.
Um minutinho depois entram no box o Gol e o Expedito. O Expedito com um sorrisão de orelha a orelha.
Típico dele.
"Dá sim!"
"Legal!"
Tinha uns quatro alunos e eu, lá. Todo mundo foi pra pista fazer a 1 flat.
Não sei (na verdade não lembro) se eles conseguiram.
Eu consegui. Várias vezes.
Mas é a mesma coisa que entrar correndo com os pés molhados num ambiente com o chão revestido de cerâmica ou madeira polida e encerada. Uma pequena bobeada e o escorregão é certo.
Só detalhe.
Corridas de carro são perigosas.
Mas Interlagos foi uma pista maravilhosa, já. De impor respeito em quem ia guiar lá. Tinha curvas de alta, o que já não tem mais.
O Expedito Marazzi classificava as curvas pela velocidade: baixa, até 100 km/h, média, entre 100 e 150 km/h e de alta velocidade, acima de 150 km/h.
A 1, a 2, o Sol e o Café eram de alta. O Café nem tanto porque era (ainda é) apenas uma reta torta.
As de alta eram foda. No seco, tudo bem. Fáceis de fazer flat out (pé pregado no assoalho, borboletas dos carburadores completamente abertas).
Mas na chuva...
Eu fui instrutor do Curso Marazzi de Pilotagem por muito tempo e gostava bastante de fazer isso. Sempre tinha alguma coisa a aprender com o Expedito. Fosse de corrida ou de vida. Era ótimo passar a tarde conversando com ele.
Numa quarta-feira chuvosa deixei meu Gol 1600 racer em casa e fui com um outro, igual mas não modificado pra enfrentar corridas.
Ninguém na pista. A chuva era forte. Bem paulista.
Na conversa agradável de sempre com o Expedito perguntei se era possível fazer a 1 flat de Gol 1600.
"Cadê teu carro?"
"Tá lá. Toma a chave."
A gente tinha isso em comum apesar da grande diferença de idade: a extrema falta de juízo. Não que fossemos completos idiotas, mas confiávamos ambos nos nossos respectivos tacos. Mas o Expedito tinha mais hora de vôo. Bem mais.
"Vou andar só no externo pra não perder muito tempo com isso."
"Faz como quiser, Expedito."
Todo mundo foi pra beira da pista na frente do último box (o mais perto da entrada da 1) pra ver o carro passando e principalmente escutar o motor. A gente sabe quando o piloto alivia o pé do acelerador mesmo que só um pouquinho. O ruído na altura dos filtros de ar diminui um pouco.
Na primeira passada, uma tiradona de pé. Já tinha gente querendo fazer aposta em grana. A chuva tava forte ainda.
Na segunda, uma tiradinha bem na hora de inserir o carro na trajetória, deslocando o peso pra frente e deixando a traseira solta. Do lugar que eu tava dava pra ver o Expedito virando suavemente a direção.
Ele sabia guiar.
Na terceira, quando deu pra ver a frente empinada do Gol 1600 passando pela linha de chegada, foquei no barulho dos carburadores. Naquele ponto da pista o Gol já vinha bem perto da sua velocidade máxima, com os dois Solex 32 engolindo bastante ar e fazendo um barulho maravilhoso.
Carburadores fazem um barulho lindo. Mesmo!
O Gol deslizou suavemente pra dentro da 1.
O barulho do motor não mudou até a saída da 2.
Missão cumprida. Dava pra fazer flat a 1 e a 2 com aquela quantidade de água.
Um minutinho depois entram no box o Gol e o Expedito. O Expedito com um sorrisão de orelha a orelha.
Típico dele.
"Dá sim!"
"Legal!"
Tinha uns quatro alunos e eu, lá. Todo mundo foi pra pista fazer a 1 flat.
Não sei (na verdade não lembro) se eles conseguiram.
Eu consegui. Várias vezes.
Mas é a mesma coisa que entrar correndo com os pés molhados num ambiente com o chão revestido de cerâmica ou madeira polida e encerada. Uma pequena bobeada e o escorregão é certo.
domingo, 13 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
This I like
Cabô.
Esse é o atelier do Ju Côrte Real.
Não conto o endereço porque não é público. Mas tem dia certo pra poder entrar à noite.
Música de ótima qualidade, depende de quem vai lá tocar.
Não tem porteiro, não tem garçon e a circulação é livre.
Caos.
Meu estilo.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
London é aqui
Não sei se eu deveria divulgar (vai que dá certo e o lugar começa a entupir de gente...) mas tá aí um ótimo lugar pra tomar cerveja e jogar conversa fora:
http://blogs.estadao.com.br/divirta-se/cerveja-retro/
http://blogs.estadao.com.br/divirta-se/cerveja-retro/
Passat TS
Esse carro foi um ícone no fim da década de 70. Pra mim ainda é. A gente cansava de ver os revolucionários VW com motor no lugar errado empurrando Mavericks e Dodges nas madrugadas fora da lei paulistas.
Ano passado, acho, me ofereceram esse TS, que é o supra sumo dos Passat da década de 70, em troca do meu querido GTE. Recusei, claro. Esse Passat correu o risco de virar carro de corrida, o que seria um destino muito injusto para quem teve uma vida pacata no interior do estado de São Paulo.
Isso, em linhas gerais. Volto a falar desse carro, do seu dono, do dono anterior e do restaurador brevemente.
Hoje ele tá desse jeito...
Ano passado, acho, me ofereceram esse TS, que é o supra sumo dos Passat da década de 70, em troca do meu querido GTE. Recusei, claro. Esse Passat correu o risco de virar carro de corrida, o que seria um destino muito injusto para quem teve uma vida pacata no interior do estado de São Paulo.
Isso, em linhas gerais. Volto a falar desse carro, do seu dono, do dono anterior e do restaurador brevemente.
Hoje ele tá desse jeito...
...já na fase final da restauração leve que recebeu.
TODAS as peças dele são originais VW. O novo dono, que também tem carrinhos lindos (Pumas são mesmo lindos), aceitou o desafio de salvar o TS de ser escornado em pistas de corrida.
É assim que se faz restauração:
A consulta a manuais e catálogos do fabricante é essencial, assim como a contratação de profissionais competentes, que é o caso.
Esse carro vai passar dos 95 pontos na avaliação para obtenção de placas pretas.
Querem apostar?
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Vette!
Um fato que poucos antigomobilistas tem em mente é que é relativamente barato trazer um carro legal (com mais de 30 anos) pro Brasil. Quem mete os peitos e embarca um carro legal pra cá merece meu respeito (desde que me deixe dar um rolê).
Ou então pode-se pagar o custo Brasil num carro já licenciado aqui.
Prefiro a primeira opção.
Um cara que eu conheço e mora no sul do Brasil, também. Pelo preço de um Puma GTB bom (que é um carro meia-boca - já cansei de falar) pode-se andar num Vette como esse:
Ou então pode-se pagar o custo Brasil num carro já licenciado aqui.
Prefiro a primeira opção.
Um cara que eu conheço e mora no sul do Brasil, também. Pelo preço de um Puma GTB bom (que é um carro meia-boca - já cansei de falar) pode-se andar num Vette como esse:
"Mas é um hillbilly´s car!"
Tá.
E daí?
É um carro bonito e bem feito.
Alá:
Não há substituto pra capacidade cúbica:
Apesar de meio apertado (já andei num igual a esse e não sou grande), anda-se com conforto. Bem mais que num Puma GTE pré 1976:
Esse carro vai custar (lá na terra natal dele, tirando o achaque governamental ao desembarcar aqui) pouco mais do que vale meu GTE 1980 hoje. No pacote vem: câmbio automático, ar condicionado, direção hidráulica, ótima distribuição de peso e... mais quatro cilindros.
Placa preta? Certamente!
E faço questão de assinar a vistoria dele.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Yes?
Aí eu tropeço meio sem querer... no rock progressivo brasileiro dos anos 70 da melhor qualidade. Som Nosso de Cada Dia, Sinal da Paranóia.
Alá os maluco beleza:
Alá os maluco beleza:
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Segura na mão de deus e vai
Escolhi este trailler do filme em 3D do Jackass pra inaugurar esta série. Os caras são absolutamente incorretos política, ecológica e socialmente.
Precisa mais credenciais?
Segura na mão de deus e vai
Quando o id e o ego se encontram (o superego chegou depois, atrasado como sempre) é normal que frases criativas surjam.
"Segura na mão de deus e vai"
Nem a a autora se tocou do peso e do poder do bordão recém criado.
A semente tá aqui.
O bordão, roubado da Flávia, será legenda de várias fotos e videos, doravante.
He he he...
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