terça-feira, 29 de maio de 2012

Delta



Já devem ter falado bastante desse carro até hoje. Eu também, mas não lembro. De todo modo, tem um texto decente sobre ele no excelente Autoentusiastas.

Mas isso é relevante: 1 - o Ricardo Divila tá enfronhado no projeto, uma vez que o carro usa um motor Nissan 1.600 cc, turbo, 2 - O comentário de um cara chamado Darren Cox, envolvido até a medula espinhal no projeto, já vale um post: "Se você não erra de vez em quando, não está se esforçando o suficiente. Veja a Audi em Le Mans no ano passado, um programa milionário, uma década de conhecimento e os melhores pilotos. Dois carros estavam fora da prova à meia-noite. Eles tinham três balas na pistola, nós temos uma. Basta um dentista alemão em um Porsche virando em cima de nós na hora errada e estamos fora da corrida. Essa é a beleza de Le Mans.", e, 3 - Ben Bowlby, funcionário da Ganassi (que inclusive compete na F Indy) e mentor do Delta Wing, acha que os regulamentos vigentes nas várias categorias de automobilismo são muito restritivos e tendem a tornar todos os carros de corrida muito parecidos.

Claro que a relevância do parágrafo anterior não está em ordem hierárquica. Importante, mesmo, é a observação do Mr. Bowlby, que coincide exatamente com a minha visão do automobilismo atual: a tendência é fazer campeonatos com pacotes técnicos tão chatos e engessados quanto os de campeonatos de kart indoor. Só tá faltando mesmo sortearem os carros e providenciarem um esquema de troca de carro durante o qualifying.

Mas... alá o carro andando:



Tirando demais detalhes técnicos, que estão no ótimo texto publicado no Autoentusiastas, esse carro tenta justificar outra vez a participação de fabricantes em corridas de carro: usa um motor derivado de carro de rua, pequeno e turbo comprimido, que aliás é o futuro para carros de rua.

Um comentário:

  1. Para termos desenvolvimento, é necessário quebrar paradigmas (ou "verdades absolutas"); para se quebrar paradigmas é necessário, num primeiro momento, sair da "zona de conforto" algo que, cada vez menos é possível, também por diversos fatores, mas o principal: medo de errar...

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