quarta-feira, 31 de julho de 2013

Juan Maria Traverso y la tecnologia.

Bom, el Flaco é ainda um ídolo na Argentina. Tanto pelo jeito que guiava carros de corrida como pela atitude fora da pista. Dono de opiniões fortes, concordamos, ele e eu, em vários aspectos. Esse é um deles:


E o cara tá certo. Tecnologia da NASA é pra foguetes. Carro de corrida tem que ter conexão com carros de rua.


Naufrágio

terça-feira, 30 de julho de 2013

Gambiarra

Motor 2T, mistura pobre, furo no pistão. Isso acontece porque a mistura ar/combustível cumpre também a função de elemento refrigerante da câmara de combustão e do topo do pistão. Geralmente faz o dono do motor chorar.

Mas sempre tem a lendária saída do parafuso com porca no furo do pistão.

Alá:

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Forfálcon

Não, eu não escrevi errado o título desde post. Esse é o jeito como os argentinos pronunciam o nome desse carro, já não mais fabricado faz muito tempo mas cultuado até hoje.

Sem firulas, sem gracinhas, sem Louro José e sem nenhuma pataquada rasa, achei um programa que mostra a história do Ford Falcon. São duas partes. Muito legais os anúncios de TV através dos tempos, esses sim recheados de pataquadas. E mais legal ainda a festa de encerramento da produção.

Alá:




E ainda por cima lembrei que tenho um Forfálcon também, na escala 1:32, e que anda! É um slot car. Alá que hemosito:



sábado, 20 de julho de 2013

Box

Formula 1
Copyright CaterhamF1


Formula Vee
Copyright Irineu Desgualdo Jr.

Over, under & neutral steer

Oversteer:

Neutral steer:

Understeer:

Imagem é sempre melhor que palavras. Então tá aí, pela ordem: carro que sai de traseira, carro que não sai de nada ou sai por igual nos dois eixos e carro que sai de frente.

Peguei Volkswagens de propósito. Os três são bem parecidos, mecanicamente falando. Nesses aí o que muda é o acerto em função do estilo de pilotagem do dono/piloto. Menos no caso do Voyage, que devia estar com algum problema grave. Eu tava lá e vi o tanto que o piloto do Voyage tava sofrendo pra fazer o carro andar dentro da parte cinza escura da pista. 

terça-feira, 16 de julho de 2013

ISS

ISS é international space station e não imposto sobre serviços, neste caso. Pra quem teve curiosidade de saber como é e não quis procurar ou pra quem nunca teve curiosidade, achei um video legal. Tá aí embaixo (ou em cima, ou ao lado, considerando ambientes de microgravidade).

Minha impressão? Uma mistura de  UTI (CTI, em alguns estados) de hospital e quarto de adolescente bagunçado e high tech.

Alá:


Dá pra acompanhar a estação em tempo real aqui.

domingo, 14 de julho de 2013

Indy, 1911

Ray Harroun.

Era uma das senhas aleatórias para acessar o jogo Indy 500, então uma maravilha que rodava em 16 cores no meu PC AT 286. Foi o cara que ganhou a primeira corrida no brick yard. Lembrei disso ao ver esse video sobre a primeira edição de uma das corridas mais famosas e tradicionais do mundo.

Fica, então, o registro. Quem fuçar no Youtube acha mais.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Nelson Piquet e o Brabham BT-52

(Foto: Joris Meuffels/F1 Fanatic)

Um monte de gente já guiou os ex carros do Ayrton Senna pra contar depois como são. Mas o próprio Nelson Piquet guiou um dos seus F1 (BT 52, motor BMW turbo do ano em que foi campeão) em Goodwood agora em 2013. Bacana isso, não?



Pumas & corridas

Caso ainda exista entusiasta por automóveis que não saiba que Pumas nasceram pra competir, recomendo fortemente a leitura do blog Puma Classic.

O primeiro, ainda com mecânica DKW, nem Puma chamava. Era Malzoni. Mas isso foi corrigido em pouco tempo. Daí em diante, e até 1994, Pumas sempre alcançaram bons resultados em circuitos. Alcançaram e ainda alcançam em corridas nas quais o regulamento não lhes penalize. Mas acho difícil um regulamento penalizar um Puma. A não ser que explicitamente proíbam carros de fibra-de-vidro de participar de corridas.

Ou explicitamente proíbam Pumas de ganhar corrida. Mas ninguém faria isso, não é mesmo?

Ainda hoje os pequenos carrinhos de fibra-de-vidro fazem bonito. Em São Paulo, onde corre a categoria que tem o maior grid do Brasil, o Campeonato Paulista de Marcas e Pilotos, recheada de Gols, Fiestas, Kas, Clios, Celtas e Corsas (acho que não esqueci de nenhum), todos com motor de 1.600 cc, alimentados por modernos sistemas de injeção apesar de limitados por regulamento mas desenvolvidos o suficiente para gerarem por volta de 160 hp e capazes de virar 2 minutos e 2 segundos, correm os bons, pequenos e velhos Puma VW, também de 1.600 cc só que refrigerados a ar, usando ainda carburadores e debitando aproximadamente 120 hp. E viram, os mais rápidos, abaixo de 2 minutos.

Caso a ficha ainda não lhe tenha caído, caro leitor, os Pumas de corrida de hoje ainda usam a mecânica dos VW Brasilia das décadas de setenta e oitenta do século passado. Mesmo assim andam na frente de carros bem mais modernos.

Pumas, em resumo, sempre foram carros esportivos. Mas os Pumas pequenos, de três e de quatro cilindros. Mais do que isso, sempre andaram bem em competições mesmo quando tiveram que enfrentar protótipos artesanalmente construídos e carros de produção em série bem mais potentes.

Mas tem um Puma, bem maior, bem mais pesado e bem mais potente que nunca tinha sido sequer cogitado como carro de corrida: o GTB.

Quem conhece carros sabe que o Puma GTB não é projeto adequado para grandes performances. Tudo nele é errado, nesse sentido. A distribuição de peso é péssima, o chassis torce como uma banana madura e as suspensões dianteira e traseira não "conversam" entre si de forma harmoniosa.



Como se vê, o chassis do GTB é plano e simploriamente feito de tubos com perfil retangular emendados nas longarinas dianteiras originais do Opala. E o eixo traseiro, tipo hotchkiss, fica flutuando na traseira, sem nenhuma estrutura que o mantenha na mesma posição o tempo todo. Isso sem contar os feixes de mola, mais eficientes para cargas pesadas do que para desempenhos esportivos, salvo raras exceções (lembro de quatro, de bate-pronto: Fiat 147, Uno, Corvette e Puma DKW).

Que eu saiba, ninguém tinha se aventurado a fazer um GTB de corrida até que o gaúcho Marcelo Botizzo fizesse um e botasse pra derreter.

Estou falando deste carro aqui:


Esse GTB fez uma corrida com o Botizzo. Em seguida o vendeu a Alberto Dietrich. Daí em diante o carro começou a ser melhor desenvolvido.

Alberto conta, a respeito do inicio do desenvolvimento do carro, que o GTB não fazia curva por não ter aderência suficiente na traseira, uma anacrônica combinação de eixo rígido com feixes de molas semi-elípticas. Procedeu-se então a instalação de uma suspensão independente completa de Omega, com diferencial e tudo.


O José Rubbo também faz isso cá em São Paulo. Alá:


 

Mas...

O carro estreou em Guaporé, com o eixo rígido original, mas não terminou a corrida por quebra do motor, que usava comando de 310°, Holley quadrijet de 750 cfm e balanceiros roletados e chegava no final da reta a 217 km/h. 

Depois dessa quebra, motor desmontado e no chão da oficina, decidiu-se por providenciar um comando de válvulas mais manso, de 298°. E o motor tornou a quebrar, só que agora dentro da oficina, fazendo o projeto ser arquivado temporariamente.

Foi quando Alberto Dietrich comprou o carro. Sua primeira providência foi a troca dos flexíveis de freio por aeroquip.

Daí até hoje o carro vem sofrendo vários pequenos upgrades. O do momento é no motor.











Aqui tem uma matéria sobre a participação do GTB do Alberto na primeira bateria da segunda etapa do campeonato gaúcho:




terça-feira, 9 de julho de 2013

Vida real versus Videogame


Por isso que acho super esquisito ter campeonato de automobilismo virtual.

Indy na Argentina

Eu tinha dito aqui que teve corrida de Indy (USAC, vai) no oval de Rafaela na Argentina.

Então alá um documentário veiculado já faz tempo na TV argentina onde Carlos Pairetti, único piloto argentino a participar dessa prova, conta unas cositas:

Uma panca, vários pontos de vista.

O circuito santafecino (N. do E. - natural de Santa Fe, província argentina ao norte de Buenos Aires) de Rafaela é o oval mais rápido ao sul do Trópico de Capricórnio. É um circuito antigo e abriga corridas das várias categorias do rico automobilismo argentino. Já foi palco inclusive de uma prova de Indy (na época era USAC) em 1971, vencida por Al Unser, Sr.

Mas disso quase ninguém sabe. Aliás, duvido que alguém saiba quem ganhou a última etapa do Campeonato Brasileiro de Formula 3...

Mas o caso é dessa panca aqui, fartamente documentada, logo na primeira curva após a largada (lançada) na última etapa do campeonato nacional de TC, que é a categoria de carros de turismo mais legal que existe no mundo, acho.

Alá:




terça-feira, 2 de julho de 2013

Race car painting

Não faz muito tempo dava status ter carro de corrida pintado pelo Sid Mosca. Ou por outros caras que ficaram famosos no ramo da decoração de tudo que possa ser decorado no mundo das competições automotivas.

Mas...


Espero que meu amigo Pavão, mestre na arte da pintura y otras cositas más, tenha se atualizado.

Updante

Achei um video  mais didático:


Race Car Industry

Tirando a Stock Car e a Formula Truck, que são as categorias de corrida mais profissionalizadas no território brasileiro, não sobra nada que se possa chamar de sofisticado tanto no automobilismo como no motociclismo praticados acá.

Mas olha só como é tratada  uma equipe de competição na Nascar! A escala é industrial.