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terça-feira, 6 de maio de 2014

Civilidade

Muitos já sabem que sofri sério acidente com minha moto. Mas não dos detalhes. O mais relevante conto agora: o motorista que me catapultou para duas cirurgias e longa e dolorosíssima convalescença fugiu sem prestar socorro.

Fugiu SEM prestar socorro.

Bonito, isso. E típico da mentalidade 'gerson' da maioria dos brasileiros.

A esse respeito, com a permissão do meu querido upside down amigo Fabricio Chicca, transcrevo texto recém facebookiado por ele:

"A maior vergonha de todas. Ai que vergonha....

Esse mês completa 5 anos que estou fora do Brasil. Gramaticalmente estou no limbo. Meu inglês não é bom, nunca foi agora esta melhor, e meu português, por total falta de prática, nunca foi bom agora está pior. A minha capacidade cognitiva associada a linguagem vai mandando a minha capacidade de me comunicar para as cucuias, aposto que anos atrás eu seria capaz de escrever essa última sentença com mais humor e menos pudor. Tudo isso para contar que hoje de agora de manhã, 6:15 para ser preciso, assisto na televisão imagens do Brasil. Meu Brasil brasileiro, terra de samba e pandeiro. Ouvi da cozinha, a palavra Brazil, e desatento quanto ao tema, já que copa do mundo tem sido tratada quase diariamente na mídia local por conta de atrasos, a pior copa do todos os tempos, protestos, e coisas mais, não prestei muita atenção. Quando, comecei a ouvir palavras que não entendia, pensei: “Que bosta, que frustração, 5 anos e ainda tem palavras que não entendo”. Me perguntei: “Porra, como pode Brasil e medieval estarem na mesma sentença”. Continuei: “Que porra é essa de lynching?”

Pronto, atenção capturada, larguei a espremeção (palavra que não existe, tratado perdoada aqui por conta do meu limbo gramatical) laranjal, para ver o que estava acontecendo.

Sentei-me. As palavras medieval e Brasil foram repetidas, meu inglês enfim não é tão ruim, e lynching quer dizer linchamento. Imagens de uma mulher sendo espancada, linchada, em algum lugar do Brasil sendo transmitida para a televisão Neozelandesa as 6 da manhã. Atônito, estupefato, minutos se passando e a mulher apanhando, finalmente o comentário final: ela morreu.

Nada justifica aquilo, ainda mais depois de ler que a mulher na verdade, segundo a polícia, não tinha nada a ver com os crimes de magia negra dos quais estava sendo espancada.

Todas as vezes que falo mal do Brasil sou repreendido: Não cuspa no prato que comeu você tem que amar o país mesmo assim. Continuam repetindo: tem coisas boas aqui, etc. Claro que tem coisas boas, mas tem muito mais coisas podres. Eu não amo o Brasil, eu sequer gosto do Brasil...
Se moro fora do país, por opção ou necessidade, saibam que me envergonho a cada dia mais de ser Brasileiro. Odeio ser associado a esse país, odeio quando todos os meus conhecidos brasileiros culpam o atual partido do governo como culpado dos problemas do país se eximindo de qualquer culpa. Odeio a inércia ou o protesto burro e violento. Odeio a violência generalizada, latina e machista, que continua sendo disseminada nas escolas, nas ruas e nas arenas. Odeio quando lutadores viram astros (você pode se machucar praticando esportes, mas não pode praticar esporte cujo objetivo é machucar alguém, incluí box). Odeio as festas da embaixada com mulheres de biquíni, fantasias e samba. Odeio o patriotismo estúpido, ilógico, o beijo na bandeira, o amor pela cidade maravilhosa que é mais violenta do que Bagdá. Odeio o jeitinho brasileiro, odeio ter que explicar como um juiz de futebol teve a cabeça arrancada. 

Odeio ter que explicar a frase: “Ah essa lei não vai pegar.” Odeio ter que responder que não sei sambar, mas gosto de samba enredo. Odeio quando se fala que o Brasil é o melhor país do mundo e nunca foi para outro lugar. Odeio ainda mais quem fala que o Brasil é o melhor país do mundo e foi a outros lugares. Odeio os expatriados difundindo coisas que nunca fizeram na vida quando estavam no Brasil. Odeio os guetos brasileiros no exterior. Odeio quem pede aplaude quando um bandido é morto na rua por um policial. Odeio quando amarram um bandido no poste. Odeio quando alguém, despreparado, não educado, desconhecedor da lei resolve, em alguns segundos julgar e dar a sentença a alguém: Bala, linchamento ou poste. A justiça no Brasil, com essa maldita classe de doutores advogados, juízes, procuradores e todos os demais é uma merda. Mas justiça pelas próprias mãos é a ausência de Estado, o caos, o fim. A ausência de Estado, é a ausência da sociedade organizada, sem Estado e sociedade organizada, sem lei, sem ordem, sem progresso, o país não existe. O Brasil, que perca a copa, que tem leis que pegam e outras que não pegam, que não tem Estado organizado, não existe. Lembrem-se portanto, quando saírem do Brasil, ou durante a copa do mundo, quando vocês se enrolarem na bandeira (que além de tudo é feia para caralho), que vocês estão beijando o símbolo de um grupo grande de pessoas que aceitam linchamento de inocentes calados. Eu desisto."

sábado, 26 de abril de 2014

T4, a bone to pick

Blog momentaneamente fora de atividade. Dono idem. Mas voltaremos em breve com hilárias crônicas sobre espinhas quebradas.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

How to melt some tyres

A foto de fundo mudou. Não fui eu quem "bateu a chapa", claro, mesmo porque tô bem no meio dela. Não, não é o Alex Wurz que tá na moto sem carenagem. Sou eu mesmo, a caminho de derreter um par de Michelins.

Aliás, recomendo fortemente ir derreter pneus em Interlagos em vez de andar feito um míssil balístico em estradas abertas ao tráfego.

Organizam-se track day para motos com certa frequência. E o termo descreve fielmente o evento: tudo é muito organizado, desde a instalação de air fences em pontos estratégicos da pista até o escalonamento das baterias feito com base na habilidade dos participantes, passando pelo oferecimento de café da manhã (um mimo, isso, aliás).

Tive a oportunidade de vistoriar a pista junto com seu responsável e constatei que ela tem sido muito bem cuidada.

Ninguém entra na pista sem ser briefado por alguma pessoa competente e experiente. Neste trackday o Tite Simões assumiu esse importante papel, além de ter dado um curso (que eu filei, claro) para metade dos pilotos inscritos na bateria C. E tá aí um curso que todo mundo devia fazer: o SpeedMaster. Mesmo pilotando carros, karts e motos desde sempre, continuo aprendendo sobre a arte do domínio das motocicletas com o Tite.

Crédito: Fotografia Sampafotos

Update

Esqueci de botar uma GoPro na moto mas Eduardo Minhoca Zampieri andou também em Interlagos com uma Bandit 650 e gravou.

Alá:


terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

TT

Esses caras nasceram em cima de motocicletas. Só pode...

Podem pular direto pra 3:42.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Yamaha

A Yamaha já foi a maior produtora mundial de motos. Mas isso foi no tempo em que motores podiam ser legais, de dois tempos.

Eram produzidos assim:


Não lembro quem deu a dica desse video, infelizmente.

1000 km...

...em dois dias. Caçando imagens legais e formando opinião sobre o veículo testado. O da vez foi essa Ducati Multistrada.

Imagens legais a cargo de Renato Durães. Alá:

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

North Western 200

Um brasileiro participou pela primeira vez de um evento motociclístico mundialmente conhecido e tão importante quanto as 24 horas de Le Mans, as 500 Milhas de Indianapolis e o GP de Monte Carlo. O evento é o North Western 200, que antecede o Tourist Trophy.

O brasileiro, que andou de BMW, é o Rafael Paschoalin, filho do Vail Paschoalin, piloto de moto do tempo já distante da Formula Honda 125. A trip está nos próximos seis videos, contada sob a ótica do competente Renato Durães.

Alá:











quarta-feira, 12 de junho de 2013

Honda CB 400 cafe racer

A onda cafe racer pegou. Na verdade nunca morreu, o que é bom, apesar da estética datada. Mas mesmo esse quesito, o da data, tá sendo bem tratado por gente que reinterpreta esse estilo ao fabricar motos hoje.

Engraçado notar que apesar da fila ter andado tecnologicamente falando, usa-se ainda as mesmas velhas técnicas de conformação das chapas de metal na fabricação.

Alá a CB 400 Blue Bat:


A apresentação completa dessa moto (e mais 22 fotos) está no competente blog Garagem Cafe Racer.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cilindros

Tem gente que ainda fica impressionada ao ver motores de motos com mais de dois cilindros. Não sei bem pra quê isso. Pra mim, dois tá de bom tamanho, já.

Mas...

Kawasaki KH 500, cinco cilindros


Viper V10, 8.000 cc


Kawasaki V12, 2.300 cc


Essas motos foram feitas por Allen Millyard, um inglês engenheiro nuclear. Cada um tem seu jeito de relaxar e o desse cara é bem legal, até.

Alá uma moto pequena, com a mesma filosofia:


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Painting

Já me pediram pra mostrar como é feita a pintura de tanque de gasolina de moto ou de capacete, que são normalmente mais detalhados, mas nunca quis parar pra fotografar a cada passo. Achei o video a seguir, que é bem explicativo.


E... aprendi finalmente a "colar" videos do Vimeo, que tem sempre ótima qualidade.

Making of

De vez em quando acompanho algum teste pra alguma revista, geralmente cumprindo uma função que só quem gosta de andar de carro ou moto compreende, que é dirigir.

Eventualmente fotografar.

Foi o caso do teste de 1.000 km da Suzuki V Strom 650A.

Essa moto aqui:


Na moto, Eduardo Zampieri, aka Minhoca. Em volta da moto, um kit que custa R$ 4.000,00, que compreende umas bolsas (4 delas) de "prástico" e a estrutura que as suporta, um protetor de alumínio pro motor e pro escapamento (tá certo, vai, que é bem estiloso), um parabrisa gigante e o freio ABS, acho.

Quatro paus...

Normalmente esses testes tem produção barata. Mas mais ou menos barata, que eu não como feijão com arroz e nem carne vermelha. Então a conta já aumenta um pouco por conta da minha comida, que não é "comercial".

He he he...

O outro integrante da pequena trupe é o imprescindível fotógrafo. No caso, o competente Rodrigo Nikon Zaim:

Lente de 300 mm fixa. Lente fixa é pra pouca gente.

"Normalmente a gente usa pro apoio algum carro que esteja sendo testado por outra revista da editora, mas dessa vez não tinha nenhum disponível." O futuro imediato apontou então para 1.000 km à bordo do...

Primeiro de vários reabastecimentos.


...Bongolino!

Sim! Um Kia Bongo VAZIO. Apesar de poder transportar mais de 1.000 kg na sua vasta e devassada caçamba, fomos eu, Rodrigo Zaim, nossas bagagens e bagagens do Minhoca pulando dentro da apertada boleia do caminhãozinho.

Só o Bongolino já justificava eu querer dirigir um monte de quilômetros em dois dias. Fazia tempo que não degustava (se é que isso é possível) um motor diesel, ainda mais um desse tipo, turbocomprimido, common rail relativamente recente, de alto giro e ótimo desempenho.

O carro de apoio nessa pauta tem apenas essa função: apoiar o jornalista-que-cumpre-quilometragem com a moto. Eventualmente é usado para imagens feitas com o tema em movimento, que foi o caso. E eu guiei o câmera car (nome pomposo pro Bongolino) porque não tinha mais ninguém disponível e por já ter feito uma sessão de fotos bem parecida. Bem parecida mas que ficou uma merda um lixo não por ter sido eu o fotógrafo mas porque o motorista do câmera car (uma pickapona americana) não era capaz de dirigir suavemente. Mas este é outro assunto.


O percurso do teste é bem interessante: Imigrantes até o Guarujá, daí pela BR 101 até Ubatuba, então serra de Taubaté até São Luis do Paraitinga, adiante até Campos do Jordão, daí até Santa Bárbara d´Oeste e de volta pra São Paulo. É interessante porque é cheio de locações legais como esta aqui:


É a simpática ponte de Barra do Una, único vilarejo que tinha posto de gasolina (na verdade uma vendinha com uma bomba na porta) em boa parte do litoral norte do estado de São Paulo. Essa pinguela não tinha esses "corrimões" verdes. E uma vez, tendo esquecido o "traçado" e acreditando que a pinguela ficava adiante mais umas três curvas, entrei nela absolutamente de lado com um Fiat 147. Isso lá em 1983 ou 4. Não vem ao caso agora mas ambos sobrevivemos.

Lá no fundo, Ilha Bela:


Enquantos uns trabalham, outros esperam.


Ou passeiam...


Na manhã seguinte...

Vista da varanda da pousadinha legal pra caramba.
Chuva!

Chuva obriga que se tome atitudes sérias:

Saco plástico no pé apenas retarda o inevitável...

Eu é que não saio de dentro do Bongolino. Não botei saco plástico nos pés...



Bom mas, e a moto? Sobre a moto quem fala é o Minhoca, na revista Motociclismo. Vão lá comprar.

Update: As ótimas fotos do Zaim estão aqui. Só clicar em 'fotos'.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Moto3

Por acaso assisti à primeira etapa do mundial de MotoGP. Achei, claro, o máximo ver o velho Valentino Rossi, já com 34 anos, fazendo uma prova magistral e vindo lá de trás pra garantir o segundo lugar, atrás de seu companheiro de equipe, cujo nome não vem ao caso por se tratar de um moleque de 20 e poucos anos.

He he he...

Velho segundo Eduardo Zampieri, jornalista especializado, também já dentro dessa classificação apesar de muito mais novo que eu.

Mas isso não tem a menor importância.

Como todo mundo sabe, estou montando (faz tempo) uma cafe racer baseada numa velha Honda CG 125 1981. E como todo mundo sabe também, motos com motores pequenos me são muito atraentes. Tanto que depois de ter passado o choque inicial da proibição dos motores de dois tempos em corridas, sendo que a última corrida de Moto3 ainda com motores 125 cc de 2T aconteceu no ano passado, fiquei bastante interessado nos novos motores de 250 cc de 4T.

E mostro aqui a foto da versão de corrida da Honda, coisa mais linda:


Especificações, claro, vocês acham na internet facilmente.

E aqui, um treino com uma Moto3. Até que andam bem, essas motocicletinhas. Alá uma Hondinha treinando:

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Páteo do Marazzi, o filme


Renzo "Alma Selvagem" Querzoli fez um filme durante o encontro do Gabriel Marazzi. E ele, o Gabriel, explica como funciona a coisa toda.

Só digo uma coisa: funciona, o encontro. O filme, que não consegui postar, tá nesse link aqui.




domingo, 3 de fevereiro de 2013

Páteo do Marazzi

Na verdade não é páteo e sim um colégio. Salesiano, o colégio. Lugar bacana. Motos, carros e gentes legais. Vou no próximo, certamente.

Alá:




Plataforma VW a ar, rodas de 4 parafusos, distância entre eixos original.

Mais fotos aqui.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Páteo do Marazzi

Antigomobilista desde sempre, o Gabriel Marazzi, que já faz os famosos churrascos (que eu furo constante e infelizmente) inova ao fazer um evento novo, reunindo amigos, carros e motos antigos lá na laje dele.

Eu vou, até porque Pumas são bem vindos. Mais alguém?