sexta-feira, 27 de setembro de 2013

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Projeto M

Ontem foi a vez da VEMAG. Hoje, de um fabricante que também não existe mais. Quem gosta de carro sabe que a Willys Overland e a Ford, que assumiu a operação no Brasil, chamavam de M o então futuro Corcel, segredo tratado de forma quase cômica neste filme.

Muito legal o clima desse documentário resgatado pela Dana (A Dana é foda. Resgata mais do que as equipes dos Thunderbirds do Espaço, Joe 90 e Stingray juntos). Tá tudo bem, não tem militar espancando ninguém, o Brasil tá indo bem, a capital nova é linda de morrer e logo logo vai ter Ford Corcel pra todo mundo.

Alá:

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

VEMAG

Não lembro de ter visto ou blogado esse documentário inacreditável da Vemag. Em todo caso, tá ele aí. Mais uma empreitada cultural da Dana. 

On any suburb

Legal a garagem desse cara. Bem parecida com a minha: caótica. Mais legais ainda são os carros que tem lá dentro. Mas isso é coisa de berço. O pai de Derek Wilburn já gostava dos Morgan.

Mais uma produção legal do site Petrolicius, que junta boa fotografia com boas histórias e carros legais.

Fotometria

Não é segredo pra ninguém que tô aprendendo a fotografar. Se bem que aprendizado, qualquer um, é atividade pra vida toda. Dia desses tava tentando explicar de modo simples o equilíbrio que existe entre velocidade do obturador, abertura do diafragma e sensibilidade do filme. Só que não porque não se usa mais filme e sim sensor (CCD ou CMOS).

O 'velocímetro' de qualquer câmera fotográfica seja DSLR ou não, desde que tenha modo de operação manual, é o fotômetro. Ao contrário dos carros e motos onde é legar ter leituras perto da faixa vermelha, zero é o que a gente quer ver. Uma foto bonita requer que o ponteiro fique no meio da escala ou muito perto disso.

Aqui tem um bom simulador de fometria. Divirtam-se:

360°



Muito legal. As setas brancas vão abrir abas com outras fotos em 360°.

Junk art

Agradável e coerente a ideia de juntar objetos descartados numa só nova peça.

Alá:




Derek Scholte faz isso. E vende.

Obsolescência desprogramada

Bom produto e bom marketing. Boa combinação, sempre:


Sem contar que a ideia de jogar menos objetos fora é bastante coerente.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

#15 sec

Pneus recauchutados

Não é muito comum ouvir falar de gente que fabrica pneus. Numa garagem ou fundo de quintal, quero dizer. No máximo pequenas empresas que recauchutam pneus, eu sabia que existia.

No máximo.

Mas olha só o que esses dois caras fazem na America a partir de pneus diagonais novos:


Update

Fui ver o site dos caras. Tem muito pneu lá. Muito mais legais que os já batidos Cooper Cobra. Antes que me encham o saco, eu sei que são aplicações diferentes. Mas que os Hurst são muito mais legais, não dá pra negar.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Paulista @ Interlagos

E o Campeonato Paulista de Marcas e Pilotos, quem diria, desperta interesse no centro mundial do automobilismo esportivo, a Inglaterra.

Ou então o site Grid1TV tá muito sem pauta, o que duvido.

De todo modo, fizeram uma matéria legal sobre o Marcas Paulista. Alá:

208 - O rolê

Já tinha falado dos melhores comentários da face da Terra sobre esse carro aqui.

Agora, as imagens (lindas) do fotógrafo Renato Durães:


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Nurburgring, anos 70

Desde sempre pode-se pagar uns trocados e andar na pista mais desafiadora de todas.

Alá:



Adenauer Forst. Melhor marcar no GPS antes de ir andar lá.

Cafe, garagem, paz e quietude

Na contra-mão de oficinas famosas, aglomeração de pessoas, agito e baladas, algumas pessoas preferem ficar quietas em suas garagens cercadas de brinquedos e ferramentas legais, fazendo motos.

É o caso de Josh Withers, que fez a BMW desse filme para um cara que ele nunca viu na vida.

Alá:


Aliás, se você não conhece o site Petrolicius, tá perdendo de ver matérias extremamente legais sobre carros e motos.

#umpontozero

Quem me conhece sabe que tenho ojeriza a carro com esses motores que pagam menos imposto. Os de um litro de capacidade cúbica. E de todo o nicho de mercado criado em torno desse benefício fiscal.

O desconforto vem de longa data. Mais precisamente da criação do benefício. Os fabricantes, no intuito de abocanhar mais clientes, logo sacaram de seus bons produtos os motores já bem resolvidos e adequados à proposta dos projetos então vigentes e tivemos (enquanto mercado consumidor) que arcar com Chevette Junior, Escort 1.0 e Gol com o mesmo motor dos Escort. Deixo de fora Fiat e Corsa. Um dia explico o motivo.

Não.

Explico agora mesmo. Para a Fiat foi fácil diminuir um pouquinho a capacidade cúbica do excelente motor de 1.050 cc que originalmente equipava os 147. E o Corsa nasceu já com motor pequeno. Não foi gambiarrado.

Do começo dos anos noventa até agora muito estudo e desenvolvimento foi agregado a essa classe fiscal de carros. A essa e a todas as outras, diga-se. Mas no momento me interessam os carros populares.

Não sou leitor das revistas especializadas em automobilismo atuais e não acompanhei sequer os (parcos) números de desempenho extraídos por elas nos testes. Mas já desconfiava que estavam melhorando, e muito. Meus carros de 1.600 e 1.800 cc já não se livram facilmente de Celtas e Unos nas boas estradas do interior do Estado de São Paulo e, especialmente meu velho AP 1800, vinham penando um pouco nas 'largadas' de sinal na cidade ante os espevitados Uno das instaladoras de TV e internet a cabo.

Pois bem, tive a oportunidade de dirigir por vários quilometros um moderno Uno 1.0.

Esse aqui:


Esse modelo, o College, é decorado alegremente com detalhes vermelhos na carroceria e no interior, com rodas brancas e recheado de gadgets tais como porta-óculos, porta-latas de coca-cola, porta tudo que se possa imaginar e mais todos os equipamentos que o tornam 'completinho' (odeio esse termo), como diria a mocinha de maquiagem carregada, saia curta e salto alto que o vende nas concessionárias da marca.

A despeito do pacote marketeiro, tem um ótimo motor que casa perfeitamente com uma caixa de câmbio escalonada na NASA de tão bom que ficou o conjunto.

É por este impressionante conjuntinho que começo minhas impressões. Flexível em combustível, exigência-gerson de mercado, o motor de exatos 999 cm³ tem 75 hp a 6.250 rpm e impressionantes 9,9 kgf/m a 3.850 rpm. Os valores são os declarados para o uso de 100% de álcool, que foi o combustível que usei. Mais do que suficiente para movimentar o peso total de aproximadamente 950 kg. Não sei se a experiência em subidas de serra se mantém prazerosa com o carro lotado. Acredito que não. O valor informado para o torque soa algo esportivo, já que se manifesta tardiamente. Aparentemente, apenas, porque grande parte dos 9,9 kgf/m já estão disponíveis logo acima do regime de marcha-lenta. O acerto do motor foi claramente voltado para os renitentes preguiçosos que teimam em passar nas onipresentes lombadas em terceira marcha. Absolutamente possível. Só para ilustrar, meu carro, que tem o dobro de tudo (capacidade cúbica, potência e torque) não faz isso. Os 151 km/h declarados pelo fabricante são pessimistas, certamente. Nas mãos de gente 'do ramo' o carrinho faz bem mais do que isso.


Gente acostumada a dirigir veículos (carros, motos e karts) potentes fica ansiosa e angustiada ao guiar carros populares. Mas não devia.

Uma condução civilizada nos faz esquecer o tempo todo que se trata de um carro popular. Acredito que isso se deve ao acerto do acelerador eletrônico. O input dado pelo pé esquerdo certamente não é proporcional à abertura aplicada à borboleta no corpo de injeção. Assim fica perfeitamente possível transpassar lombadas em terceira marcha, estando um complexo conjuto de softwares no comando de todos os sistemas eletrônicos do motor. Mas essa impressão não tão falseada de torque abundante acaba caindo por terra em condição de WOT (wide open throttle) por longos períodos e em marchas altas. A agulha do contagiros então passa a se mover com letargia até alcançar o corte de giro bem em cima do regime de potência máxima. A condução em estradas de pista simples, então, vai requerer planejamento prévio e bastante paciência para fazer ultrapassagens. Mas são viáveis.

A carroceria do pequeno Fiat, mais voltada para o conforto do que para a eficiência aerodinâmica em altas velocidades, para as quais definitivamente o carrinho não foi projetado, é bastante influenciada por ventos laterais e mostra isso com clareza ao motorista. É apenas um pequeno incômodo e não um defeito grave.

O acerto da suspensão parece ser o default da Fiat para carros populares: pouca carga nas molas, o que a torna bastante macia e sem aplicação de barras estabilizadoras em nenhum dos eixos. Soma-se a isso o fato da carroceria ser alta e temos um carro pequeno que apresenta rolling (inclinação lateral da carroceria) algo pronunciado. Mais para característica do que defeito. Buchas e outros elementos elásticos da suspensão me pareceram ser elásticos demais. Há a nítida impressão das rodas dianteiras mudarem os valores de convergência ao se aplicar e tirar potência. Os pneus são algo ruidosos em curva, fato geralmente relacionado ao acerto do ângulo de Ackerman. Apesar disso a condução esportiva em percursos cheios de curvas não deixa de ser satisfatória.

A distribuição da potência de frenagem entre os eixos dianteiro e traseiro me pareceu correta e suficiente para o peso do carro.









quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Bootleg

No começo era o contrabando de whiskey de milho. Depois virou um negócio gigante que movimenta milhões de dolares todo ano.

Nascar!

Acredito que muita gente conhece a história dessa categoria que não tem mudado muito seu regulamento através dos tempos (a mais antiga é a Turismo Carretera argentina, acho). Mas o filme a seguir é interessantíssimo e conta de forma até divertida a evolução até o inicio da participação predadora da Ford (não só na Nascar, na verdade).

Mais legal de tudo? Louise Smith, primeira mulher a andar num stock car, instruída a parar o carro apenas quando visse uma bandeira vermelha. Mas corridas terminam com a bandeira quadriculada preta e branca...

Alá que legal:

Yamaha

A Yamaha já foi a maior produtora mundial de motos. Mas isso foi no tempo em que motores podiam ser legais, de dois tempos.

Eram produzidos assim:


Não lembro quem deu a dica desse video, infelizmente.

1000 km...

...em dois dias. Caçando imagens legais e formando opinião sobre o veículo testado. O da vez foi essa Ducati Multistrada.

Imagens legais a cargo de Renato Durães. Alá:

domingo, 8 de setembro de 2013

sábado, 7 de setembro de 2013

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Comparativo



Rush y otras carreras

Rush, o filme, do qual já falei antes, vai estrear neste mês. Já teve, claro, pré estreia para humanos vip. O que não é meu caso. Tem uma boa crítica aqui, inclusive.

Tava pensando agora sobre filmes cujo tema é corrida de carro. Tem alguns e a maioria não chega nem perto do Grand Prix de John Frankenheimer. Talvez com exceção do stevemacquiniano 24 de Le Mans. Em comum, ambos tem takes reais de corridas de suas épocas. Le Mans, claro, de uma só. O mesmo aconteceu com Roberto Carlos a 300 km/h. Quanto aos takes feitos em corridas de verdade, quero dizer.

Mesmo o péssimo e stalloniano Driven tem lá seus encantos.

Carros de corrida e corridas são apaixonantes, pra falar a verdade. Ainda mais quando a gente tropeça num improvável filme sobre corridas na Argentina. Produção local, claro.

Alá:


As outras partes estão nesta sequência: 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10.

Berta Tornado LR

Deve ter sido um track day no circuito de Oscar Galvez em Buenos Aires que botaram esse velho Berta LR pra andar. Não se vê isso com frequência. Um carro de grande importância histórica, único, que na sua época, equipado ou com um V8 desenvolvido pelo próprio Oreste Berta ou com um Cosworth, peitava Porsches 908, Alfas T33/3 e outros não pode ficar esquecido numa garagem.

Visivelmente o cara tá guiando despacito, mas mesmo assim ultrapassando todo mundo. E os carros ultrapassados são de responsa. Olha só:


Nas fotos, um Berta LR V8 e um Berta Tornado LR, de 6 cilindros, como o do filme.


Water sculpture

Até hoje não vi material mais inusitado pra fazer escultura do que água. Água não para no lugar a não ser que esteja num recipiente ou esteja na forma de gelatina.

Mas, alá:


Nesse video não tem exatamente uma escultura de água mas sim um video e slow motion. E na verdade as esculturas são frames de videos. Mas vale a visita ao site do Shinichi Maruyama assim mesmo.

Turbo!


Redes sociais são uma fonte inesgotável de piadas prontas.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Deux Dinos

Shark nose...

...and full body.

Showichi Kaneda faz essas esculturas (sim! São esculturas) belíssimas aproveitando a forma esguia dos tubarões e lhes aplicando apêndices aerodinâmicos e decoração de carros da Fórmula Um. Demais!

Alá:






A dica, via famosa rede social, é de Cassio Kempers.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

This I like

Nine eleven

Fachidiot. Assim só pelo som pode parecer uma espécie de xingamento ou alguma outra forma negativa de se referir a alguma coisa ou a alguém. Mas até que não. Esse termo alemão que não encontra correspondência exata em mais nenhuma outra língua, acho eu, se refere a pessoas especialistas em um só assunto.

Tem muito disso no universo dos carros, especialmente no dos carros antigos. Também, pudera. Carros 'fachidiotizantes' são, claro, muito especiais. Geralmente pequenos esportivos fabricados com relativa parcimônia.

Um desses carros especiais é o Porsche 911. Quando uma pessoa pensa em Porsche, tá pensando certamente num 911 e não num Cayenne ou num Panamera a não ser que só leia a revista Caras.

No post passado apresentei um site legal que mostrou um cara que gosta de Porsches e os modifica no Japão.

Agora é a vez de um fachidiot de verdade, que deve saber distinguir até o sabor do loctite usado pra travar porcas e parafusos dos 911 através dos tempos.

É o Magnus Walker, um californiano cuja aparência jamais faria supor que o cara gosta muito de Porsches.

Alá o cara lingando um 911 modificado:


E o blog do cara é muito legal e vale a visita.

Porsches e Bufalos

De vez em quando aparecem coisas interessantes nas redes sociais, como essa produção bufalina*, que mostra os Porsches modificados por Akira Nakai.

Filmes mostrando Porsches, oficinas ou as ruas do Japão (apesar de não existir uma conexão lógica entre esses três elementos, aparentemente) não são exatamente raridades imperdíveis. Mas quando a produção é cuidadosa, vale a pena ver.

Alá:

* Bufalos é um site legal com produções legais. Vi pouca coisa mas gostei do que vi e recomendo a visita.