segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

2012 já era

Bom, cabô 2012. Será que os vinhos dessa safra serão memoráveis? Sei lá. Não bebo vinho e jamais saberei, a não ser que leia alguma resenha enóloga no futuro e lembre deste exato momento, o que é muito improvável.

Indo ao que interessa, que são os carros, nunca certifiquei tanto carro antigo para receber placa preta como neste ano. Tem até um estoque esperando pra ser encaminhado/processado/despachado no primeiro dia útil de 2013, o que é bom.

Ainda bem, porque o mundo ia acabar neste ano. Apostei na continuidade agendando compromissos para 2013, dando uma banana para os maias. Espero que eles não tenham errado as contas e o fim esteja próximo, afinal.

E se estiver, apenas um desejo: fogo, não. Prefiro frio.

Pra registrar, deixo aqui a foto do carro mais impressionante que vistoriei pra PP em 2012. É esse aqui, ó:


A história desse carro é legal e ele foi muitíssimo bem conservado através dos anos. A maior parte deles passou guardado numa garagem fechada. Tem sinais de uso, claro, porque afinal foi comprado pra servir a seus dois primeiros donos. 

Mas são mínimos.


quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

G P...

...de Gotan Project


Flying

Não sou nada fã de aviões mas achei esse video interessantíssimo sobre o procedimento necessário pra botar um avião quadrimotor no ar e depois de volta à terra. É o B-29, usado perto do fim da segunda guerra mundial. O video é de treinamento, provavelmente uma primeira apresentação, dirigido aos pilotos desse avião.

Alá que legal:


domingo, 23 de dezembro de 2012

F Vee @ Interlagos













Lápis, papel e talento

Conheço bastante gente que sabe desenhar e de fato desenha bem. Mas um cara chamado Diego Fazio passa do limite.

Alá:

Apesar de parecer muito, isso não é fotografia. Vale conferir a galeria do cara aqui.

sábado, 22 de dezembro de 2012

St. Alphonzo´s Pancake Breakfast

Ruth Underwood, marimbeira da banda Mothers of Invention, fala um pouco de como Frank Zappa compunha no começo dos anos 70. Música pra músicos. No fim do video, Dweezil fazendo a mesma coisa. Não sei quem é o marimbeiro que toca essa peça com Dweezil.

Impressionante também a imaginação e a coragem de Frank pra viabilizar o som amplificado da marimba de desde sempre da Ruth em turnées.


Update: achei um video muito melhor do que tinha antes. Troquei, claro.







segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Pilotagem, mas do jeito certo

Pouco toco no assunto pilotagem mas já falei sobre isso aqui, aqui e aqui. Já disse que basicamente pilotagem é um exercício isométrico de repetição que envolve concentração máxima.

Todo mundo acha excitante guiar rápido mas na verdade é uma coisa chata, até. Repetem-se os mesmos movimentos volta após volta. Usa-se os mesmos pontos de referência, freia-se no mesmo lugar, troca-se de marcha nas mesmas condições sempre.

O único instrumento capaz de dedurar qualquer pequena variação de ponto de troca de marcha, tangência, reaceleração e frenagem é o cronômetro. Quando o sujeito que pilota está num estágio avançado, claro.

A atividade mais próxima da pilotagem esportiva em autódromo é a (ou o) yoga, creio.

Quando escrevi o primeiro dos textos mencionados acima não me preocupei em procurar um bom video para ilustrar. Mas o incansável L.O. acaba de me mandar o link deste aqui:


Umas poucas voltas numa pistinha bem travada, que não deixa o piloto quieto por mais que uns poucos segundos. O cara é caprichoso, pra dizer o mínimo.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Pioneiros

Quando o Rio de Janeiro era a capital do Brasil, era assim:


Esses documentários do Jean Manzon eram muito chatos de ver no cinema. As musiquinhas escolhidas pras trilhas me irritavam profundamente. Pra piorar, a maioria dos documentários era sobre futebol.

Felizmente achei uma fonte inesgotável de documentários restaurados por um fabricante de autopeças. Aliás, esses caras investem na história do Brasil recente ligada ao automobilismo e transportes, o que é legal.

Este é apenas um de vários videos disponíveis. Vale a caçada, pra quem tiver vontade de ver.  

domingo, 9 de dezembro de 2012

Restauração

Restaurar um carro ou uma moto para que se lhes traga vida outra vez não é tão difícil. Ainda mais quando eles cumprirão apenas horas extras agradáveis em encontros e passeios civilizados.

Não é exatamente como pensam algumas pessoas, dentre as quais me incluo. Independentemente da aparência essas pessoas gostam de botar seus carros e motos pra andar rápido.

Mas isso é até normal.

Esses videos a seguir mostram uma restauração criteriosa num indy car usado por Emerson Fittipaldi. Um Penske PC 23.

Isso sim é uma restauração criteriosa. Conheço um cara que, guardadas as devidas proporções, usa o mesmíssimo método investigativo e moroso, mas absolutamente confiável.

Alá o que é capricho e critério:





Out of hell


356


Tem poucos carros que acho realmente legais. Antigos, quero dizer. Modernos, quase nenhum. Um deles é o modelo 356 da Porsche. Qualquer versão. Mesmo as modificadas, rebaixadas, canibalizadas ou mal-tratadas.

Grosso modo, é o que todo fusca deveria ser, uma vez que a mecânica é muito parecida só que bastante sofisticada.

Não vou entrar em detalhes sobre esse carro porque tem gente bem mais capacitada pra fazer isso.

Todavia, tropecei sem querer num site que tem muita informação (não organizada, diga-se) sobre o 356. Vale a visita.

356 achado dentro de um lago. Condenado, claro. 
Fosse um Puma, que tem carroceria de fibra-de-vidro, isso não teria acontecido.


Cássia Eller


Curso Marazzi de Pilotagem





sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Unfinished





Projeto espanhol inacabado que tem por base a mecânica de uma Ducati Monster. Quadro, selim e tanque de combustível feitos à mão. O cara é um artista!

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Super Vê

Agora tem Formula Vê (ou Vee, vai), com motor de 1.600 cc quase sem preparação. Antigamente, no meio dos anos 70, que foi quando realmente passei a ver corrida de carro e a andar de carro de corrida era de 1.300 cc, mas bem ardido.

A melhor categoria que tinha era a Super Vê, com motor 1.600 mas com preparação bastante liberada.

Bastante liberada mas com vários preparadores conseguindo quase o mesmo resultado. Lembro assim de bate-pronto do Giba, pai do meu amigo Gibinha, Celestino, Amador, Roger Resny e mais alguns. A lenda é que os motores de 1.600 cc chegavam a ter 160 hp e alcançavam 8.000 rpm. Acredito mais em valores por volta de 140 hp. Mas mesmo assim, uma façanha pra motor de Kombi que originalmente tem perto de 60 hp.

Não cheguei a guiar Formula Vê mas andei com carros bem parecidos no tocante a motores com pequena faixa útil de giro e absolutamente sem perdão a erros de qualquer espécie.

Juntando as impressões que tive ao guiar JQ Reinard de F. Ford com motor CHT bastante preparado e Bino, também de F. Ford com a intratável caixa Hewland Mk VIII, que não é nada mais que uma carcaça de câmbio de Kombi com engrenagens Hewland, este último com os não muito bons slicks brasileiros da marca Pneubrás, e somando ao barulho que faz o meu Puma com motor a ar de 1.600 cc e duas Weber 44 (vá lá, não é 48), dá pra imaginar o que deveria ser um Polar, Heve, Kaiman ou Avalone de F. Vê.

Vai ver é por isso que não ligo muito pro fato de andar com venturis algo grandes montados nos Weber do meu Puma. Acho bacana a embaralhadinha que dá nos inícios de retomada. Isso lembra muito os motores de Super Vê e dos fuscas da Divisão 3.

Como disse, era a melhor categoria que tinha no Brasil. Além de ir ver as corridas em Interlagos, ainda tinha as visitas à oficina do Giba e a proximidade a um dos patrocinadores do Alfredo Guaraná Menezes, que era pai de um amigo meu. Ou era Overseas ou era Kardos. Orloff sei que não era.

Mas pra quê falar disso agora?

É que o ex piloto de Divisão 3, Rui Amaral Lemos Jr., achou (ou foi informado d)o video aí embaixo. Uma das etapas paulistas do Campeonato Brasileiro de Fórmula Vê de 1976.

Pra quem gosta de corrida de carro, uma delícia de assistir. Fernando Calmon pilotando a transmissão da TV Tupi (em São Paulo é o canal 4, antes do Silvio Santos comprar). José Pedro Chateaubriand (Polar Brahma) mandando o sapato à caça do Fernando Jorge (Polar sem patrocínio), escorregando maravilhosamente na entrada da temível Ferradura, na hora de começar a reacelerar. Vá lá, a Ferradura não era tão difícil de fazer porque tinha raio médio-pequeno e arco bem longo. Era botar o carro no traçado e esperar acabar. Mas a aproximação...

Chega de lenga-lenga. Alá o video:








Overtake


Isso sim é que é ultrapassagem.

Listas - o mais feio

Sempre tem gente editando listas. Lista disso, daquilo e mais aquilo outro. A bola da vez (pra mim) é a lista dos carros mais feios já fabricados publicada pelo site Motordream.

Por mim isso passava em branco caso não tivesse sido incluído o fusca.

Sim! O fusca!

Fuscas não são feios.

A lista tá aqui. E tem carros bem feios mesmo, como esses que peguei aleatoriamente:







domingo, 25 de novembro de 2012

Fanáticos em Moema

Domingo cinza, ameaça de chuva, GP do Brasil de F1 engatilhado. Mesmo assim tiramos nossos carrinhos lindos da garagem pra queimar um pouco de gasolina e encontrar amigos que também gostam muito de carros velhos.











 



sexta-feira, 23 de novembro de 2012

On any sunday


Prejú

Já passou bastante tempo, algumas cabeças rolaram e acho que já dá pra contar essa história e mostrar as fotos a seguir.

Como tudo mundo sabe, meu pequeno BMW sofreu ao fazer sua inspeção no maldito, bizarro e mal gerido Controlar. Sofreu porque foi indevidamente fuçado pelo inspetor até que teve sua bomba de combustível queimada, o que me custou levá-lo de guincho a uma oficina especializada.

Especializada em Mercedes Benz. Mas isso é outra história.

Nessa oficina topei com isto:


Isto é um um colo de biela azulado por falta de lubrificação.


O motor é um V8 alemão grandão.


Com duplo comando de válvulas em cada cabeçote.




De um carro igual a este aqui:


A história não oficial é que o dono, um nordestino abastado, não viu um côco (sim! Um côco verde, desses de fazer furo e tomar a água) rolando no meio da rua e o atropelou, batendo o baixo cárter do motor nele. 
O óleo foi-se, e a despeito dos avisos sonoros e luminosos o mótórixta (ler com sotaque nordestino) não desligou o carro e... deu no que deu.

Esse carro passou de oficina em oficina até esta que reparou a bomba de combustível do meu pequeno BMW aceitou encarar o desafio de desmontar, retificar e substituir as peças danificadas de um motor que foi montado por um único funcionário especializadíssimo na fábrica da Mercedes, que inclusive assinou a obra.

Bateu o motô! (aplicar sotaque nordestino outra vez aqui)

O orçamento para o reparo desse belíssimo automóvel ficou umas setenta vezes maior que o do reparo do meu BMWzinho.

He he he...