sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Galaxy 500



You take the dog
I'll take the Galaxy 500
You get the cat
I get the couch you don't want anymore

You take the fish
I'll take the bowl
You take the dishes
While you're at it take my soul
But things ain't so bad
Cause i got a galaxy 500

You get the house
I get a cheap motel room
You get a friend
But that should not matter to me anymore
You have a date he's just a friend
I can't believe that this is the end
But things aint so bad
Cause I got a Galaxy 500
Galaxy 500 in a Galaxy 500
Galaxy 500

I'm in my own galaxy 1973
In my own galaxy
You probably would have wanted this too
But it's not air conditioned
No it's not air conditioned
No it's not air conditioned
No it's not air conditioned
It's not air conditioned
Open the trunk
All of my dirty laundry
All of my junk in the yard
And scattered out into the street
You have the thing with my old guitar
I can't believe that you took it this far
But things ain't so bad
Cause i got a Galaxy 500
Galaxy 500
In a Galaxy 500
Galaxy 500
In a galaxy 500

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Polvo en la vena



Dica do irriquieto Milton Pecegueiro Rubinho, que desconfio ser argentinófilo.

Pronello Ford Huayra 1969



Visto esse, vejam o video abaixo, com a devida explicação do autor do carro, mas por favor abstraiam Tommy Dorsey Orchestra de fundo.









N. do A.: Não acho material legal sobre carros de corrida brasileiros. Claro que tem e teve construtores aqui, como o Ferreirinha, Tony Bianco, Renato Peixoto, Norman Casari e Ricardo Aschar. No blog do Mestre Joca tem bastante info sobre esses caras e suas obras.

This I like


 

Slot car


Mecânica por Eduardo Façanha, carroceria de resina por Lellis Filho e pintura por Lineo Pestana.

Le Mans em P&B



Camden Thrasher. Tem site. É aqui e vale a visita.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Pur Sang

Vocês, avaliadores de carros antigos dedicados ao cargo, mais do que sabem que o manual do avaliador da Federação Brasileira de Veículos Antigos começa descrevendo ítens excludentes. A primeira lista de recomendações é justamente a que elenca os motivos que levam carros a não serem nem avaliados. É bater o olho, agradecer a visita do proprietário e dispensar os avaliadores auxiliares, o fotógrafo, o ajudante e a copeira que serve o café pra todo mundo. Mas o manual abre a possibilidade da avaliação das réplicas caso sejam licenciadas pelos fabricantes primários.

Considerei a relevância do assunto tendo em mente dois carros: o Envemo Super 90, réplica do Porsche 356C, e o Pur Sang, do qual falarei mais adiante, só que lembrei do MP Lafer, que pretende ser réplica do britânico MG TD de 1952 apesar da mecânica VW a ar.

Já vistoriei alguns Envemo que fizeram mais de 80 pontos e hoje circulam com placas pretas. Sei que os carros desse fabricante, apesar de não serem idênticos aos originais (são um pouco mais largos em função das bitolas maiores dos eixos do VW Brasilia, que lhe cede a mecânica), foram elogiados pelo fabricante original. Não sei se foram, todos, licenciados pelos fabricantes mas já vi Chamonix Super 90 e MP Lafer com placas pretas.

De todo modo dá pra considerar esses carros como qualquer outro de linha de produção mas isso não vem exatamente ao caso.

Lembram do Pur Sang? Olha ele aqui, apresentado por Jay Leno:


Um cara lá, nao o Jay Leno, explica por alto como o carro é fabricado. Os caras reproduzem inclusive o método como ele era feito. O capô do motor, por exemplo, não é estampado e sim modelado na roda inglesa (google aqui), os rebites são martelados e até os pneus são produzidos na fábrica, também similar à original Bugatti em Molsheim, França, que fazia manutenção nos Bugatti originais.

Essas réplicas do T35 são recentes e são passíveis de algumas concessões tais como ventilador elétrico para o radiador, ignição mais moderna e outros pequenos detalhes.

Mas você, avaliador, concederia aos donos essas réplicas o direito a circular com placas pretas daqui a trinta anos?

Gearhead

Hoje, quarta-feira, é dia de pastel de feira. É também dia do Jornal do Carro, um encarte dO Estado de São Paulo que fala exclusivamente, vejam só, de carros. Não é exatamente minha leitura predileta mas é o que temos para hoje, literalmente.

Editorialmente, segue a esmagadora maioria das publicações sobre carros (motos também) em língua portuguesa-br. Tem fotos bonitas na medida do possível e textos leves e de "fácil digestão". Coincidentemente são também rasos, pouco acrescentando aos releases distribuídos pelos fabricantes.

E não é difícil encontrar observações assim: "Outro senão é a sensação de perda de potência, pois a transmissão tem de trabalhar mais para virar o conjunto 'maior'." O contexto é a mudança do conjunto roda/pneu por outro com maior raio de rolagem.

Eu queria ver essa transmissão tendo que trabalhar mais...

Um gearhead quer ler isto:

 Clique na imagem para ver grande.

Nessa edição não sei de que ano da Hot VW, o projeto da capa é um motor VW capaz de fazer mais de 40 milhas por galão (façam aí a conversão pra saber quando dá em km/l). 

Todo mundo concorda comigo que o assunto VW a ar já poderia estar esgotado faz tempo, já que se escreve sobre isso desde os anos 30 do século passado, né? Mas não é o que vemos. 

A longa matéria, que não li inteira, confesso, inclui a minúcia do teste dinâmico do motor do projeto variando-se o avanço final do distribuidor.

É isso que um gearhead quer ler, afinal. Não é especialmente interessante saber que a textura do revestimento do carpete causa cócegas na sola dos pés e sim pra quanto cai ou sobe a temperatura do óleo em função do maior ou menor avanço da centelha em relação ao PMS.




N. do A.:
1. A revista mencionada é a Hot VWs Magazine, que tem versão digital: https://www.hotvws.com/
2. Apesar de não comprar, sei que a revista Fullpower chega perto do que gostamos de ler.
3. Existem sites imperdíveis para gearheads em português-br. Um deles é o excelente Autoentusiastas.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Ruteros



Weber no ataque

Câmera no teto, en la cola, no capacete (em primeira pessoa. Pffff...), mostrando os pés haciendo el punta-tacco... isso tudo já vimos. Mas e instalada em cima de um dos venturis do Weber?

Tem dois videos aí embaixo. No primeiro dá pra ver que a carburação tá acertadinha. No segundo eu chuto que a mistura tá meio rica e/ou o nível da bóia tá meio alto porque tem back fire quando o cara tira o pé do acelerador.

Alá:




terça-feira, 12 de agosto de 2014

Carros velhos, clubes e função social

Quem é interessado em hobbies geralmente encontra em revistas específicas a oferta de cursos e workshops de joalheria, bricolagem, fotografia, ikebana e tapeçaria, que são até corriqueiros.

Mas e quem gosta de carros antigos? Tem que se conformar com o autoditatismo e arcar ou com o alto custo do aprendizado ou com o alto custo de mão-de-obra competente?

Isso era assim antes que o Clube do Carro Antigo montasse em sua sede no Jabaquara uma escola de restauração. Alá:
 
Sala de aula teórica. Thais, a professora, falando sobre motor de partida.

Um dos ambientes das aulas práticas.

Administrativamente o Clube funciona do mesmo jeito que outras associações com o mesmo fim. É filiado à Federação Brasileira de Veículos Antigos, faz vistoria para pretendentes à placa preta, emite o certificado necessário à importação de carros colecionáveis.

Até aí, sem novidade.

Diferente é ter uma sede super legal e muito bem aparelhada e oferecer um curso de restauração de carros antigos bastante abrangente.

Ricardo Oppi, dono de conceituada oficina de restauração, é o encarregado do projeto, auxiliado pela minha querida amiga Thais Roland.

Oppi explica: "hoje as oficinas de reparação são mais focadas no rápido fluxo de trabalho, optando por trocar peças em vez de restaurá-las. E é justamente o aproveitamento das várias partes originais de um carro antigo que é, ou deveria ser, objeto de uma restauração criteriosa."

O critério se dá também pela divisão das tarefas: motor, câmbio, chassis (mais suspensão, freios e sistema de direção), funilaria e pintura e tapeçaria são tratados em módulos distintos.

O projeto tocado pela turma atual de alunos é a restauração de um VW Sedan 1978 que permaneceu por muito tempo na garagem de sua dona, na verdade viúva do antigo dono. O carro foi doado ao Clube do Carro Antigo e está sendo restaurado passo a passo sob a supervisão de Ricardo Oppi. Estive lá em duas oportunidades e fiquei bastante contente ao saber que as bandejas originais do chassis, já atacadas pela ferrugem, não foram trocadas completamente, como é de praxe mesmo em oficinas especializadas em restauração de mecânica VW a ar, Pumas inclusive. Apenas as partes muito atingidas foram cortadas e substituídas por remendos retirados, estes sim, de assoalhos novos.


  
Cortar o pedaço ruim, moldar o "buraco", cortar a parte a ser aproveitada do assoalho novo, soldar. Essas operações são pacientemente feitas com equipamentos novos e em grande parte doados por empresas interessadas no projeto.


 Ferramentas. Tem de tudo e tudo no seu lugar.

A organização não é só pras "visitas" verem. Tanto a oficina mecânica quanto a de pintura direcionam os líquidos inaproveitáveis para um reservatório grande o suficiente para ser esvaziado em períodos longos. Responsabilidade social faz parte desse projeto.

Na bancada, aula sobre carburadores. Lá no fundo um aluno segura o carburador Solex H30PIC do fusca. Manuais com medidas, parâmetros e especificações não faltam. O material de apoio é farto e bastante completo.



 Motor 1600 refrigerado a ar já medido pelos
 alunos e aguardando a visita à retífica.


 Motores doados à escola. Aí tem motor à gasolina
de trator da década de 30, V8 Flat Head, 
V8 302 moderno, CHT Formula  outros.
 
Entre os alunos, de boné branco, o mega boa gente Ricardo Oppi.


O mais legal, sem dúvida, é o projeto de inclusão social que o Clube do Carro Antigo promove, ao ensinar e encaminhar jovens de comunidades da região a oficinas de restauração. Não vi isso em nenhuma outra associação de donos de carros antigos até agora.

Não era pra ligar o carro nessa aula mas... motor montado, carburador recém revisado na aula que eu fotografei, combustível à disposição, bateria, tudo!

"Taca fire!"

He he he...

Tacaram mesmo.




Serviço:

www.clubedocarroantigo.org.br
Ricardo Oppi: ricardooppi@clubedocarroantigodobrasil.com.br
 

Resgatar, reviver, viajar


Muito melhor do que Top Gear (versão americana, pelo menos). Sem palhaçadas e sem trapalhadas. Peguei esse episódio a esmo do excelente Motor Trend Channel, onde o objetivo é caçar alguma coisa legal num ferro-velho gigantesco no interior da Califórnia, fazê-la funcionar e em seguida pegar estrada.

Mas já devo ter postado algo sobre Motor Trend, acho.


Thuderbirds do Espaço


Na minha visão científica da época, o único fato incongruente era o lançamento do Thunderbird 1, que implicava na movimentação de uma piscina. Só que eu sabia que a fumaça que saía das turbinas contaminava a água da piscina a cada lançamento por conta do óleo dois tempos misturado ao cobustível.

Porque turbinas eram muito similares a motores dois tempos, naquela época.  

Melhor série de TV, disparado.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

This I like


Dica do Heitor Nunes, que estudou em escola pública mas tem bom gosto.

Clementine Orange

"Irineu, tem dois fuscas velhos numa garagem faz uns quinze anos. Um deles é alemão e o outro é um cinquenta e três."

"HÃ? ME DÁ O ENDEREÇO! TÔ INDO AÍ!"

"Calma, calma. Vou falar com a dona dos carros antes pra saber se você pode vê-los."

Monica, velha amiga, deu o toque desses carros, o que me espantou porque o negócio dela é motocicleta, na verdade. Motocicleta e fotografia analógica.

O calma, calma levou quase um mês mas...


Quinze anos dentro de uma garagem:

Sim, bastante pó. Orelhas cromadas, mas tudo bem.

Clementine Orange. Pintura original.



1971, 1302S

Resumidamente, esse carro foi comprado pelo marido da atual proprietária nos Estados Unidos, onde morou por quatro anos, foi despachado para o Brasil num container, serviu ao dono por bons anos e depois foi colocado no local onde foi fotografado (por mim), onde ficou por quinze anos. 

O outro fusca (eram dois, lembram?) não é 1953. Eu tinha ido para arrematá-lo, caso fosse mesmo um split window.

Apesar de não gostar de novelas e seriados de qualquer espécie, esta história terá continuação em breve.




N. do A.:
Como eu disse, Monica é das motos e... não, eu não 
conheço ninguém absolutamente normal.



segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Acessível

Ontem achei um documentário do Jean Manzon mostrando as dificuldades de transporte de São Paulo na década de 50. Isso, parece, não mudou muito. Mas mesmo assim é bem menos complicado o acesso ao local de trabalho do que o dos caras que dão plantão no farol de Kéréon no litoral da França. Alá: 


Aqui tem uma vista geral desse lugar:



A dica foi do sádico Roberto Minoru.

Got style?



Garimpado no excelente Petrolicius.

sábado, 2 de agosto de 2014

How It's Made - Model Racing Cars (Scalextric)

Outro dia postei alguma coisa sobre carrinhos Matchbox. Fuçando mais um pouco achei o documentário abaixo sobre a fabricação de slot cars (carrinhos de autorama, mas parece que não pode usar o termo autorama, que é de propriedade de alguém muito ciumento e bem calçado por bons, caros e agressivos advogados).

O mais impressionante, pra mim, é a impressão dos "adesivinhos" nas carrocerias nem sempre planas. Esse processo se chama tampografia.

Aliás, em breve mostro um projeto de slot cars com tema diferente do normal, sendo que o normal são os óbvios carros de corrida.