segunda-feira, 27 de maio de 2013

Papelão

Dentre os diversos materiais alternativos, um me chama bastante a atenção: papelão. Uso papelão pra fazer as formas primárias das peças e partes que costumo modelar em poliuretano e fibra-de-vidro. Nunca pensei em usá-lo como material definitivo, a não ser pra embalagens.

Mas esse cara usou papelão pra fazer uma bicicleta.

Uma bicicleta!


domingo, 26 de maio de 2013

Nutsy´s McDonald´s

Favor não confundir com instruções de franquia.


Tom Sachs é o autor. Bem legal e vale uma visita a seu site.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Embaraçosamente rápido


Por conta do famoso Lotus 79, o primeiro F1 construído dentro do conceito wing car, Gordon Murray acabou desenhando uma outra alternativa já que o largo boxer Alfa Romeo de 12 cilindros não permitia a instalação de asas invertidas ao longo do chassis, até a traseira do carro. Essa alternativa foi um ventilador, que sugava o ar sob o carro. Também atuava na refrigeração do carro, vai.

Nas palavras do próprio Gordon Murray, o carro era embaraçosamente rápido.

A Brabham, à época, pertencia a um baixinho chamado Bernard Ecclestone.

Esse carro foi usado como moeda de troca. Ecclestone trocou a possibilidade de vencer o campeonato da quele ano na modalidade barba, cabelo e bigode pela... Formula 1 inteira.

He he he...

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Honda S600

Já vi esse carrinho em escala grande produzido pela Tamiya. Apesar de bonitinho não dei muita bola e não o comprei pra minha coleção (o da Tamiya, claro).

Mas sem querer acabei vendo um desenho do esquema mecânico dele. Esse aqui:


Fiquei, claro, impressionado com o fato de 'não ter' eixo traseiro e procurei saber como funciona isso. E descobri tratar-se de um engenhoso sistema misto, que tem diferencial e transmissão por corrente selada dentro de braços arrastados desde os semi eixos até os cubos das rodas traseiras.

Imagino que isso tenha por objetivo simplesmente a obtenção de espaço para carregar malas na traseira.

De todo modo, no filme a seguir tem uma boa visão da mecânica do carrinho, que obedece a regulamentação dos K-car japoneses, menos restritiva no tocante a impostos e outros quesitos.


E no video abaixo tem o carrinho andando, com seus barulhos peculiares. Aliás, muito interessante seu motor, bem parecido com um de moto e seus quatro carburadores de venturi variável. Esse carro do filme tem 600 cc e 57 hp. É de 1965 (ou por aí). Essa potência só foi alcançada nos motores 1.0 brasileiros na década de 90.


Neste link aqui tem desenhos técnicos do diferencial, semi-eixos e braços arrastados com as correntes da transmissão final.

Drive Shaft Bike

Eu tinha duas bicicletas, ambas MTB e brancas. Uma, dei pra um cara que tava precisando de condução. Outra, roubaram. Resultado, fiquei sem bicicleta. Fuçando pra achar outra, me deparo com isso:


Fuçando ainda mais descubro que existem mais fabricantes, especialmente na Holanda e que a ideia não é nova.

Será que tem no Brasil?

Cilindros

Tem gente que ainda fica impressionada ao ver motores de motos com mais de dois cilindros. Não sei bem pra quê isso. Pra mim, dois tá de bom tamanho, já.

Mas...

Kawasaki KH 500, cinco cilindros


Viper V10, 8.000 cc


Kawasaki V12, 2.300 cc


Essas motos foram feitas por Allen Millyard, um inglês engenheiro nuclear. Cada um tem seu jeito de relaxar e o desse cara é bem legal, até.

Alá uma moto pequena, com a mesma filosofia:


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Smoked


Não sabia disso, ou, do fato desse cara fumar cigarros durante corridas. Tudo bem que corridas em pistas ovais nos EUA tem muitas interrupções por bandeiras amarelas e dá pra carburar um Marlboro sossegadamente. 

A lebre foi levantada porque Dick Trickle se matou com um tiro na cabeça. 

Hum...

Não quero julgar ninguém, mas um cara com um nome desses devia ter outros hábitos condenáveis por carolas protestantes. Devia jogar, beber e ter namoradas de aluguel, também. Batata. 

Deve ter tido uma vida feliz...

Soube do fato no blog do Flavio Gomes.

Tinha mais gente que fumava ao pilotar. Isso cá no Brasil, em Interlagos, já que dava tempo de dar umas boas bolas da saída da Junção até a freada da Três. Fazer a Um e a Dois com uma mão só não era complicado, em ritmo de corrida longa. Desconfio que Ciro Cayres e Camilo Christófaro mandavam bala em Ministers, Hollywoods e Continentais. 

E eu mesmo tocava fogo nuns Marlboros durante instrução pros alunos do curso de pilotagem.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Farofa, pneus e pitstops

"Fóóóóóórmula Um!"

Sempre achei bacana a entonação que o Cid Moreira usava pra destacar os assuntos no global Jornal Nacional. Especialmente quando era F1, o tema.

Nessa época eu ainda gostava de carros de corrida na proporção inversa ao business gerado por eles. Isso permanece, mas mudou o rate. O business torna a disputa na pista cada vez mais artificial. Aliás, qualquer interferência externa torna artificial a disputa na pista.

De todo modo, a choradeira da moda é o desempenho pífio dos pneus Pirelli. Como o que vale "pro curriculo" sempre é o último desempenho/resultado na pista, todas as memórias, pen drives e chips da Tim (Claro, Oi e Vivo também, por que não?) estão carregadas com imagens parecidas com esta aqui:


O tempero sempre mutante dessa relação entre carro de corrida e business foi bem sacado pelo Beegola, aka Wagner Gonzalez, nesse texto aqui.

Xissa! No capricho

X-salada de verdade

Callaballs Sandwich (R$ 25):
- pão de milho no formato de cachorro quente com seis unidades de almôndegas de calabresa cozidas no vapor, acompanhadas de queijo da casa, cebolas confitadas e molho chimichurri.

Desde quando essa porra é hambúrguer?


Reflexões sobre comidas sofisticadas, só que não

Eu bem ia ficar quieto mesmo depois de ler a maioria das descrições dos haburgueres (tá certa essa palavra?) em matéria no site da Folha de São Paulo. E olha que a maioria esmagadora é bem criativa, pra não dizer estapafúrdia.

Mas, hoje, terça-feira, dia 14 de maio de 2013, começa a segunda edição do SP Burger Fest (sic). Confesso que jamais soube da existência da primeira edição. 

Datas, claro, não tem a menor importância caso não sejam confrontadas num tribunal de júri pra quebrar, forjar ou validar algum álibi. Isso é assunto para advogados. Importantes são as concepções culinárias delirantes dos participantes desse festival gastronômico.  

A razão do espanto? Ora! Quando saio de casa pra comer um hambúrguer, é exatamente isso que quero comer: um hambúrguer. Apresentado nas suas formas mais comuns e tradicionais. Considero impensável a utilização de endívias num x-salada, por exemplo. Não combina, saca?

Se o hambúrguer é feito de carne de boi nas suas mais variadas formas, tais como picanha, fraldinha, maminha e etc, de linguiça calabresa, de avestruz, de kudu, se o queijo é mozzarela, cheddar ou gorgonzola, tudo bem. O que não pode é mudar o formato e a textura do pão, do naco de carne moída achatada e a disposição dos ingredientes. Isso, nem fodendo. Sob pena de deixar de ser hambúrguer, a classificação da iguaria.

Sem contar que perdem-se as referências sensoriais e temporais, no caso das invencionices mais bizarras. 

Na boa? Esse festival tá fundamentalmente errado. Assim como certíssimos estavam os autores do blog do x-salada (temo que não seja atualizado faz muito tempo). Esses caras cataram uma só icônica iguaria, no caso o x-salada, e passaram (passam, ainda. X-salada é vício) bom tempo avaliando a versão de várias lanchonetes. Usando inclusive parâmetros e procedimentos desenvolvidos in house (deles), como a mordida vertical completa. Importantíssimo, isso.

Antes das descrições e montagens (é! Tem foto!) dos sanduíches participantes do SP Burguer Fest, leiam as avaliações dos Gourmets do X-Salada.


P.S. Quase não como carne. Mas isso não vem ao caso. Especialmente quando devoro um Cheddar McMelt.

Ferrari 312 & Jacky Ickx


Depois de um tempão, Ickx revê uma 312 que ele pilotou em 1968. Será que ele se arrependeu de ter dado alguma sarrafada exageradada no carro? Eu me arrependeria.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Segura na mão de deus e vai


BMW Alpina


Funciona assim: pra Passat e mais alguns carros tinha a Dacon. Pra Mercedes, tem a AMG. E pra BMW tem a Alpina.

Lusso


Mr. Chen mostra como um carro desenhado nos anos 60 pra simplesmente levar uma pessoa do ponto A ao ponto A outra vez (quem tem bom senso não deixa um carro legal estacionado na rua e muito menos confiado a um manobrista), sem nenhum tipo de assistência, sem rádio e sem ar condicionado pode ser tão prazeroso.

Mais uma dica do espevitado L.O., também bastante atento a seus próprios brinquedos (só que os dele são bávaros).

terça-feira, 7 de maio de 2013

Teto solar


A maledicência matou um carro super legal. O Sedan com teto solar, mais conhecido por cornowagen, era muito charmoso além de confortável e muito agradável de dirigir. Mas, o mercado burramente acabou por matar esse carrinho legal.

Já vi alguns exemplares com o buraco do teto remendado e disfarçado de sedan comum. Uma medida tomada à época pra salvar o investimento provavelmente feito em várias prestações e debelar a malfadada pecha de cornudo do infeliz proprietário. 

Que bem podia ser só maledicência mesmo, convenhamos. 

E hoje esse teto é disputado a tapa e custa uma nota...

O anúncio eu escaneei de uma das QR da minha coleção, de um exemplar de 1965.

Segura na mão de deus e...

...pede pra te levar num dentista.


Sem noção

Faz um tempo filmaram uns soldados desmontando e remontando um jeep em poucos minutos. Pois achei uns caras que batem esse recorde, mas só no quesito desmontagem. E o carro, um Golf antigo, é mais complexo:


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Making of - Grand Prix

Espetacular!


O Mundo É Uma Kombi



Não lembro se já falei dessa Kombi e desses caras. Se já falei e não lembro, falo outra vez. Ou... deixo eles mesmos falarem:

'...

Subimos até os 4800 e chegamos a um pequeno pueblo. Perguntamos por um posto de gasolina e um senhor abriu um sorriso e apontou. Fomos até a casa, Zagaia desceu para chamar o dono do "posto". 

"Ninguém. Vou entrar porque tá frio aqui fora."

Ele só se deu conta de que não fazia diferença quando começou a nevar dentro da Kombi.

Um pouco mais para frente encontramos outra casa que vendia gasolina. Me segurei para não rir quando vi o dono perguntando para o Zaga se ele queria comum ou premium, sendo que só tinha um galão.

Tanque cheio, agora só faltava chegar em Arequipa para consertar o vidro. Logo que saímos da vila um policial nos parou. 

"Vocês não podem circular sem o para-brisa."

"Senhor, o vidro acabou de quebrar na estrada."

"Deveriam ter chamado uma grua."

"Mas era essa estrada de terra, não havia grua perto e não temos telefone."

"De onde você é?"

"Do Brasil."

"E por quê o carro tem placa da Costa Rica?"

"Porque eu comprei no México de uma família argentina que tinha saído da Costa Rica."

"Então vocês são brasileiros viajando pelo Peru com um carro da Costa Rica comprado de um casal de argentinos no México? É brasileiro, fala que nem mexicano e se veste como árabe?"

"Sim."

"Vai, vai, pode ir." 

...'

Dá pra não ler um blog desses?

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Ma ôe!


E qual foi o premio do Troféu Imprensa de 1976? Sim! Um 'Passá' LS!

O video do evento foi garimpado pelo Heitor Nunes, dono desse Passat aqui. Tirando a Eva Vilma (demorei pra lembrar o nome dessa atriz. He he he...) e o Silvio Santos, acho que já morreu todo mundo. Menos o 'Passá', que continua super vivo e atuante nas mãos dos colecionadores e, infelizmente, morrendo na mão de modificadores e turbinadores de péssimo gosto.

No blog dos passateiros, nesse link, tem o video da festa de entrega do Troféu Imprensa e do sorteio do 'Passá' entre os premiados.

Rush, o filme.

A foto, peguei a esmo. Mas tem um monte. Pena que o fotógrafo incline 
a câmera em alguns clicks, estilo que não me agrada nem um pouco.  

Já tinha falado sobre o filme aqui e aqui, faz um ano mais ou menos.

Tem fotos, feitas por Nichola Aigner, neste site aqui.

Existe um campeonato que usa carros antigos de F1, o Thoroughbred Grand Prix. Foram esses carros e esse staff que abasteceram os sets de filmagem de Rush. As fotos do site aí de cima foram feitas numa pista sem uso de um aeroporto.