Tenho um monte de amigos. A maioria sem muita noção e sem muito bom senso. Um deles é o M. Tripoli, empresário.
Dentre outras atividades, ele já teve empresa de transporte (outra boa história que um dia eu conto) e... uma fábrica de vassouras.
Hoje a história é sobre Kombi e fábrica de vassouras.
Um dia passa o Tripoli em casa à bordo de uma Kombi lotada de vassouras de piaçava pra fazer uma entrega em Mauá (perifa de Sampa). Perguntou se eu não queria ir junto.
Por que não?
A Kombi era assim:
Mauá é longe da zona sul de Sampa. Bem longe.
Entrega feita, caminho de volta.
Comando policial.
Preciso dizer que a merda tava feita?
"Documentos da Kombi, por favor", disse o policial.
"Pois não", respondeu o Tripoli, entregando os documentos. Inacreditavelmente, em dia.
"Vou ter que apreender o veículo. A cor predominante que consta do documento é bege e... só o teto do veículo é bege."
Ai meu saco.
Sem muita grana no bolso, em Mauá (Mauá é longe pra caramba, já disse) e vislumbrando a possibilidade de voltar à pé.
Não aguentei.
"Seu guarda, pega aí os documentos em garantia. Eu dou um jeito", disse eu, sem paciência.
"Como?"
"Se a gente voltar aqui no comando com a Kombi numa cor só o senhor devolve os documentos?"
Com um sorrisinho maroto, "Devolvo sim".
Assumí o controle da balada e a direção da Kombi. O Tripoli falando um monte e eu dirigindo. Só dirigindo.
Entrei na primeira oficina de funilaria e pintura que ví. Tinha um pintor dentro dela, pintando um carro (que novidade...).
"Quanto cê quer pra me emprestar o revolver de pintura com tinta bege dentro?" Perguntei abrindo a porta da Kombi.
"Quê?"
Resumindo, por 50 dinheiros o cara meemprestou alugou o revolver de pintura com 400 ml de tinta bege.
Pintei a Kombi. Tudo que não era bege, ficou bege na marra.
Eu nunca tinha pintado um carro antes.
He he he...
"Toca pro comando", disse eu pro Tripoli.
O guarda, incrédulo, nos devolveu o documento da Kombi.
"Não fala nada até me deixar em casa", avisei pro Tripoli.
Dentre outras atividades, ele já teve empresa de transporte (outra boa história que um dia eu conto) e... uma fábrica de vassouras.
Hoje a história é sobre Kombi e fábrica de vassouras.
Um dia passa o Tripoli em casa à bordo de uma Kombi lotada de vassouras de piaçava pra fazer uma entrega em Mauá (perifa de Sampa). Perguntou se eu não queria ir junto.
Por que não?
A Kombi era assim:
Dalmata? Não. Kombi.
Mauá é longe da zona sul de Sampa. Bem longe.
Entrega feita, caminho de volta.
Comando policial.
Preciso dizer que a merda tava feita?
"Documentos da Kombi, por favor", disse o policial.
"Pois não", respondeu o Tripoli, entregando os documentos. Inacreditavelmente, em dia.
"Vou ter que apreender o veículo. A cor predominante que consta do documento é bege e... só o teto do veículo é bege."
Ai meu saco.
Sem muita grana no bolso, em Mauá (Mauá é longe pra caramba, já disse) e vislumbrando a possibilidade de voltar à pé.
Não aguentei.
"Seu guarda, pega aí os documentos em garantia. Eu dou um jeito", disse eu, sem paciência.
"Como?"
"Se a gente voltar aqui no comando com a Kombi numa cor só o senhor devolve os documentos?"
Com um sorrisinho maroto, "Devolvo sim".
Assumí o controle da balada e a direção da Kombi. O Tripoli falando um monte e eu dirigindo. Só dirigindo.
Entrei na primeira oficina de funilaria e pintura que ví. Tinha um pintor dentro dela, pintando um carro (que novidade...).
"Quanto cê quer pra me emprestar o revolver de pintura com tinta bege dentro?" Perguntei abrindo a porta da Kombi.
"Quê?"
Resumindo, por 50 dinheiros o cara me
Pintei a Kombi. Tudo que não era bege, ficou bege na marra.
Eu nunca tinha pintado um carro antes.
He he he...
"Toca pro comando", disse eu pro Tripoli.
O guarda, incrédulo, nos devolveu o documento da Kombi.
"Não fala nada até me deixar em casa", avisei pro Tripoli.
Adorei !!!!!
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK! Beijão, Jackie!
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